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Home Opinião

É possível a Paz no Médio Oriente?

José Amado da Silva, professor universitário por José Amado da Silva, professor universitário
Janeiro 10, 2025
em Opinião
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Meu Caro Zé 
Ao contrário do que prometi, correndo o risco de ajudar ao esquecimento da Ucrânia por causa do Médio Oriente, uma recente publicação de D. Grossman, “Coração Pensante – Ensaios sobre Israel e a Palestina”, impôs-me olhar para essa guerra, não “aos pedaços”, mas contínua, com intermitências.

Nessa publicação com um título de esperança, “E apesar de tudo”, discurso pronunciado em Telavive, 22 de maio de 2021, a seguir a mais um cessar fogo, o autor escreve: “A verdadeira luta hoje não é entre árabes e judeus, mas entre aqueles, dos dois lados, que aspiram a viver em paz, numa colaboração justa e honesta, e os que, dos dois lados, se alimentam espiritual e ideologicamente do ódio e da violência.”

E mais adiante, “o nosso ‘apesar de tudo’… é fonte de uma grande esperança nestes dias sombrios, uma esperança graças à qual talvez seja possível encontrar o caminho complexo e exigente de vivermos aqui juntos, em total igualdade, em paz, árabes e judeus, seres humanos”.

Para nós que, no início de setembro de 1993, tivemos o privilégio de estar em Israel, dias antes do aperto de mão entre I. Rabin e Y. Arafat em Oslo, esta nota de D. Grossman é mais dolorosa e certeira. É que, nesses dias, mesmo antes do aperto de mão, as fronteiras já estavam aliviadas e pudemos visitar todos os lugares que entendemos, mesmo na Cisjordânia.

E, na Torre de David, em Jerusalém, ouvir Shimon Peres explicar as razões do Acordo, com saliência para o reconhecimento de que as fronteiras seguras são aquelas em que os vizinhos se entendem e, para que esse entendimento seja possível, há que diminuir as desigualdades entre os dois lados, devendo Israel empenhar-se nisso. Os acordos foram mais tarde assinados, mas I. Rabin foi assassinado por compatriotas israelitas e Arafat supostamente assassinado por palestinianos, dados que robustecem bem as considerações de D. Grossman.

Três anos depois do discurso e 31 anos depois do “aperto de mão”, aí estamos de novo, ainda com maior ferocidade dos dois lados, mas com Netanyahu a aprofundar a desigualdade e a cavar mais fundo o ódio, sem embargo de não esquecer as culpas do outro lado em 7 de outubro de 2023. Daí a pergunta de D. Grossman no final: “Será que os Estados com interesse e participação no conflito não vêm que Israel e os palestinianos já não são capazes de salvar-se por si próprios?” Diz o Papa Francisco que o otimismo pode desiludir, mas a Esperança nunca desilude…

Até sempre 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico do Novo Acordo Ortográfico de 1990 

 

Etiquetas: acordoguerrainternacionalisraelJosé Amado da SilvaLeiriaLisboamédio orienteopiniãopalestinapazpolíticaprofessorrabin
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