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Home Sociedade

E se naquele pavilhão, naquela freguesia de Tondela, naquele fogo, estivessem crianças?

Amélia do Vale por Amélia do Vale
Janeiro 18, 2018
em Sociedade
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E se naquele pavilhão, naquela freguesia de Tondela, naquele fogo, estivessem crianças?
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Na última escola onde fui professora já havia um Plano de Segurança onde estavam registadas uma série de medidas de autoproteção, destinadas a minimizar ou até evitar os efeitos de catástrofes que pudessem vir a ocorrer naquele estabelecimento de ensino.

Para rotinar e aprender os procedimentos de autoproteção adequados participei empenhadamente nos múltiplos exercícios de simulação que surgiram convencendo-me que estava preparada para agir corretamente, por exemplo, no caso de surgir um incêndio ou um sismo, num qualquer espaço onde me encontrasse, mas não!

Estava eu, em dezembro, num hotel em Washington, quando por volta das duas da manhã, já deitada, eis que um alarme toca acompanhado de um aviso sonoro solicitando, por causa do surgimento de um foco de incêndio, a imediata saída dos hóspedes, dos quartos para o exterior do edifício. E o que fiz eu?

Dotada desde que me conheço de um olfato apurado e perante a inexistência de um qualquer odor a queimado, desde abrir a porta do quarto para ver o que se passava a ligar para a receção e para o quarto de um amigo, num outro andar, só fiz asneiras!

Se bem que, apressadamente, ainda me vesti, pequei na carteira e só depois me pus a descer as escadas até ao hall do hotel! Lá caí em mim!

À minha frente encontrei dezenas de pessoas em trajes de dormir, algumas aconchegadas em casacos ou cobertores que se percebia terem sido recolhidos à pressa e em traje de passeio e de carteira penso que apenas estava eu!

 [LER_MAIS] Felizmente, fora alarme falso, mas o ter saído ilesa dessa situação, apesar da forma errada como agi, proporcionou-me múltiplas aprendizagens: senti como o saber entendido enquanto substantivo como um conjunto de conhecimentos adquiridos nada vale se ele chegar ao sujeito, feito por outros, pronto a consumir; compreendi a insuficiência de um ensino produtor de aprendizagens apenas decoradas e treinadas; percebi claramente a necessidade de nas escolas se valorizar tudo o que é da vida tanto quanto se valoriza a matemática e o português; senti o valor de explorar o erro e de refletir sobre as suas causas em vez de liminarmente o rejeitar; percebi a importância de, para o aprendente, o que se ensina na escola ter um sentido fora dos seus muros.

E se naquele pavilhão, naquela freguesia de Tondela, naquele fogo, estivessem crianças? Apesar do treino nas simulações, quantas saberiam como agir? Quantas iriam proceder como eu daquela vez em Washington?

Leio agora que “um sismo de 4.9 foi sentido esta segunda-feira em diversas zonas do país” dizem é dos maiores com epicentro em terra nos últimos anos. Sento-me ao computador e procuro rever o que fazer para me proteger em caso de sismo.

Decido partilhar no Facebook os procedimentos de autoproteção. Sei que transmitir assim este conhecimento de pouco pode valer, mas como já não estou na escola só me resta mesmo a transmissão…

Professora
Texto escrito de acordo com a nova ortografia

Etiquetas: Amélia do Valeopinião
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