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Home Opinião

Economia da Saúde versus Valor da Vida Humana

João Caldeira Heitor, Coordenador Científico da Licenciatura em Gestão do Turismo do Instituto Superior de Gestão por João Caldeira Heitor, Coordenador Científico da Licenciatura em Gestão do Turismo do Instituto Superior de Gestão
Fevereiro 10, 2024
em Opinião
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Nos últimos 6 meses agudizou-se o encerramento de urgências básicas, serviços de cirurgia geral, pediatria, obstetrícia e ginecologia de hospitais centrais, por falta de recursos humanos. Milhares de cidadãos (como eu) não dispõem de médico de família. Logo, não existe a prática da medicina preventiva que reduz o risco de patologia e que melhora o seu prognóstico.

Faltam macas e cadeiras de rodas em diversos serviços de urgência, para além de meios de diagnóstico. Noticia-se que helicópteros e veículos de emergência médica do INEM estão inoperacionais por falta de manutenção. Mas mesmo quando funcionam, suportados pelo esforço e desgaste emocional e físico dos seus profissionais, chegados aos hospitais, encontram equipas igualmente esgotadas e sobrecarregadas, mal remuneradas, com trabalhadores com vínculos precários, num ambiente de insegurança para todos.

Porém, as autoridades governativas referem o maior orçamento jamais atribuído à saúde. Compreende-se o cenário? Estes episódios têm levado os portugueses a subscreverem seguros de saúde, com receio da ineficácia de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) que se intitulava “de referência” e tendencialmente gratuito, à luz do artº 64º, nº 2 a) da Constituição da República Portuguesa.

Quem, pelo infortúnio da vida, entra nas urgências de um hospital percebe que o desespero é partilhado por doentes e profissionais. Tudo isto já acontece com as autarquias a substituírem-se ao estado apoiando, financeiramente, a contratação e fixação de médicos para responder às necessidades das populações.

O Governo criou uma Direção Executiva do SNS para construir soluções e efetivar-se como o braço operativo do Ministério da Saúde. Mas, que melhoras identificamos? A debandada de profissionais de saúde para os hospitais e clínicas privadas e o descrédito da gestão hospitalar, fragilizam o SNS, recaindo nos doentes e nas horas que estes aguardam para serem atendidos, efetuarem exames de diagnóstico e receberem “alguma medicação”, pontual.

“Devolvem-se” as pessoas para os médicos de família e para os centros de saúde que não têm capacidade de atendimento em consultas. E depois aí estão as pessoas, às 4 da manhã, à porta destas unidades para obterem uma senha… Saúdam-se os profissionais de saúde que ainda vão mantendo as estruturas a funcionar, que se dedicam de corpo e alma, com custos familiares e da própria saúde, movidos pela paixão e pelo juramento de cuidar e zelar pelo próximo, segurando à vida quem mais precisa.

É esta a génese da economia da saúde que devia coincidir com o supremo valor da vida? Esta exposição, por mais negativa que pareça, mais não é do que o espelho do que muitos de nós temos presenciado e vivido. Até quando isto vai continuar assim? 

Etiquetas: doenteseconomiaGovernohospitaisJoão HeitorLeiriamacasopiniãoorçamentoOurémprofissionais de saúderegião de Leiriasaúde
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