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Home Opinião

Ecrãs a mais, o preço a pagar

Cláudia Camponez, psicóloga educacional por Cláudia Camponez, psicóloga educacional
Outubro 19, 2024
em Opinião
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Já muita tinta correu sobre este assunto. No entanto, a recomendação do Governo para limitar o uso de telemóveis nas escolas mantém o tema atual. Não sei o que acharam, mas eu aplaudi a iniciativa e já vos explico porquê. Há pelo menos quatro anos, tendo a pandemia como referência, que as tecnologias se instalaram em definitivo.

Lufadas de ar fresco isentas de máscara, encurtaram distâncias e permitiram sonhar dentro de quatro paredes. Claros e evidentes são os benefícios desta vida que levamos em paralelo no online, contudo, ponderação é precisa. E é aqui que está o busílis da questão, sobretudo se nos referirmos aos mais novos. 

Recentemente, a Sociedade Portuguesa de Neuropediatria, seguindo evidências científicas, publicou um conjunto de recomendações a ter em consideração na utilização de ecrãs táteis e tecnologia digital em idade pediátrica. Na verdade, trata-se de um alerta, dado reconhecer o impacto negativo que esta utilização precoce tem na saúde e neurodesenvolvimento das crianças.  

É nos primeiros anos de vida que ocorre a maturação do sistema nervoso, não há, por isso, espaço a passividade. É da interação com o meio que depende a aquisição de uma série de competências fundamentais para o neurodesenvolvimento e se a criança está atrás de um ecrã perde essa oportunidade. A privação deste contacto com o meio limita e condiciona.

Vejamos como: o sedentarismo interfere com o desenvolvimento motor; a ausência de interlocutores ativos que estimulem a conversação atrasa o desenvolvimento da linguagem; a falta de interação social gera dificuldades ao nível da comunicação; a imensidão de estímulos digitais, facilmente acessíveis e descartáveis, promove a desatenção em contextos de aprendizagem, naturalmente menos atrativos.

Fraca tolerância à frustração e dificuldades na regulação emocional/autocontrolo serão também de esperar se os ecrãs servirem de solução a uma birra.

Os ecrãs não dão espaço ao aborrecimento, ao saber esperar e à imaginação. Viciam. Sirvamos de exemplo.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico do Novo Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Cláudia CamponezcriançadesenvolvimentoecrãseducaçãofamíliaLeirianeurodesenvolvimentoopiniãopassividaderegião de Leiria
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