PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Eleições autárquicas (I)

admin por admin
Agosto 13, 2017
em Opinião
0
Eleições autárquicas (I)
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

A estrutura administrativa regional e local que temos hoje (distritos, concelhos e freguesias) data de 1834/36 e deve-se a Passos Manuel e ao Setembrismo.

Muita gente, erradamente, atribui-a Mouzinho da Silveira, ministro liberal do regente D. Pedro. Mouzinho, de facto, ensaiou uma nova divisão administrativa que não chegou a vias de facto.

Aliás, o seu projecto não mexia num único dos quase 1000 concelhos existentes ao tempo. Ao contrário, Passos Manuel dividiu o Continente em 17 distritos (o de Setúbal só foi criado em 1926) e, de uma assentada, reduziu o número de concelhos para menos de metade.

Pode dizer-se que a reforma Passos Manuel/Setembrismo, não obstante terem passado mais de 180 anos, resistiu até aos nossos dias: um ou outro ajustamento no número de concelhos, de tal forma que em 1900 eram 291 (263 no Continente).

Actualmente, como se sabe, há 308 concelhos. O número de freguesias, em 2012, era de 4260, mas o desbaste hilariante do Relvas reduziu-as a 3092 em 2015.

No que se refere a Leiria, o que é hoje o distrito abrangia, em 1835, 35 concelhos. Em 1842, data do novo código administrativo, já só tinha 17. As perdas devem-se à extinção dos “coutos” de Alcobaça e à supressão de outros, nomeadamente, Monte Real, Chão de Couce, Maçãs D. Maria, Louriçal, chegando a 1900 com apenas 13.

Os actuais 16 concelhos resultam da criação, já no século XX, dos do Bombarral, Castanheira de Pera e Marinha Grande. Do ponto de vista administrativo, as câmaras municipais nunca gozaram de autonomia.

 [LER_MAIS] Quer os administradores de concelho, quer mesmo os presidentes de câmara, já no período do “Estado Novo”, eram de nomeação governamental. A eleição e alguma autonomia financeira só vieram no pós-25 de Abril.

As juntas de freguesia já eram eleitas no tempo de Salazar mas, mesmo depois de Abril, não recuperaram a autonomia de facto. Com orçamentos miseráveis e escassas receitas próprias, os presidentes de Junta passam a vida de mão estendida perante o presidente de Câmara para ver se pinga algum.

Discute-se se a autonomia autárquica foi boa ou má. Eu entendo que nas 308 câmaras há muitas “Madeiras” gastadoras. De início talvez fizessem boa obra a nível de abastecimento de água, saneamento, etç.

Mas cedo se aperceberam que obras enterradas não despertavam votos e começaram a orientar-se mais para fazer rotundas, fontanários e festas de tudo o que dá alegria a um eventual votante.

Os sucessivos governos da democracia não mexeram uma palha para reformar as estruturas autárquicas, esquecendo que o ordenamento do território começa por aí. Puseram os distritos em banho-maria e ignoraram por completo a desactualizada estrutura concelhia.

Ao contrário do que impunha a “tróica”, o inefável Relvas não mexeu sequer num concelho e chutou fora, de forma desastrosa, 1000 freguesias, ignorando em absoluto o factor proximidade destas autarquias.

O exemplo paradigmático desta “borrada” é a União(?) de Freguesias de Leiria-Pousos-Barreira-Cortes. Se tivesse acrescentado também os Marrazes, tinha criado a maior freguesia do mundo e arredores.

Agora, à boca das urnas, acenam-nos com uma profunda alteração da organização do Estado para 2017-2021. Mas de promessas está o inferno cheio. (continua)

* Economista

Etiquetas: francisco mafraopinião
Previous Post

De direita? Deus me livre!

Próxima publicação

Hora di bai de Manuel Ferreira

Próxima publicação
Hora di bai de Manuel Ferreira

Hora di bai de Manuel Ferreira

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.