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A verba reunida em França ascende a 356 mil euros, nesta primeira fase. Reunida sobretudo entre a comunidade portuguesa emigrada na região de Paris, mas também junto das autarquias de Saint- Maur-des-Fossés e Cretéil, de empresas franceses e de cidadãos franceses, que se juntaram à onda de solidariedade para com as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande.
A entrega simbólica dos donativos decorreu ontem, no Teatro Miguel Franco, numa cerimónia a que se associou o ministro do Planeamento e das Infraestruturas.
Pedro Marques garantiu que o dinheiro vai ser aplicado na reconstrução das casas de primeira habitação destruídas ou danificadas pelo fogo nos concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, através do Fundo REVITA, o instrumento criado de raiz pelo Governo para apoiar as populações e revitalizar o território atingido pelas chamas no mês de Junho.
De acordo com o empresário Armando Lopes, que tem ligações a Leiria, tal como muitos outros membros da Associação Solidarité aux victimes de l’incendie de Leiria, como é o caso de Mapril Baptista, do Bombarral, a maioria radicados na região de Paris, os doadores querem continuar a acompanhar o processo: "vamos criar uma comissão, vamos ver o que está feito e o que estará feito após. Estamos sempre prontos para ajudar, mas queremos saber, e dar informações a todos os que nos ajudaram, o que é que foi feito do dinheiro que veio de França", explicou Armando Lopes.
A primeira garantia chegou do presidente da Câmara Municipal de Leiria, autarquia que está a seguir de muito perto esta iniciativa. Raul Castro promete entregar os 356 mil ao Fundo REVITA "assim que estiverem reunidas as condições" para o efeito. Do ministro do Planeamento, os emigrantes presentes no Teatro Miguel Franco ouviram garantias de rigor.
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