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“Sem informação o pensamento é limitado, mas quando as pessoas têm acesso ao conhecimento nascem boas ideias e o debate torna-se livre. Surgem então novos desafios, uns improváveis e outros surpreendentes.”
É assim que Marco Coelho, presidente da Associação Escola de Emoções, define a forma como decorreu a primeira edição do congresso de educação emocional Como Crescemos Por Dentro? Numa iniciativa do Jardim-Escola João de Deus de Leiria, em parceria com a Associação Escola das Emoções e com a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, com o apoio do Jornal de Leiria, durante dois dias, 38 oradores presentes permitiram divulgar e estimular a prática da educação emocional, bem como mostrar evidências dos benefícios deste tipo de educação em idade escolar.
“Procurando seguir os passos de vários países europeus, que já implementaram a temática nos seus currículos de jardim-de-infância e 1.º ciclo, o evento teve como objectivo perceber de que forma é que a educação emocional pode potenciar e contribuir para um melhor e mais equilibrado desenvolvimento das crianças, jovens e famílias”, salientou Marco Coelho.
Na sua intervenção, o director do serviço de Pediatria do Centro Hospitalar de Leiria, Bilhota Xavier, realçou as emoções sentidas pelas pais quando nasce o primeiro filho. “É preciso dar segurança aos pais e ajudá-los a resolver as cólicas do primeiro trimestre”, que, muitas vezes, não são mais do que inseguranças.
Também as emoções das crian- ças foram abordadas, tendo o pediatra lembrado as aflitivas birras, usadas pelos pequenos para conseguirem o querem. Bilhota Xavier alertou ainda para a depressão que “também existe nas crianças”. “As crianças têm de correr riscos para crescer e precisam de brincar”, salientou, avisando que as mãos dos pais servem apenas para uma coisa: “acarinhar”.
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