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Home Opinião

Encerrado para descanso do pessoal

Nuno Reis, professor e investigador por Nuno Reis, professor e investigador
Agosto 23, 2018
em Opinião
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Encerrado para descanso do pessoal
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Longe vão os tempos em que o Verão era a silly season. Com os canais de notícias a emitir 24 horas por dia, há sempre assunto. Ainda mais quando há um qualquer Trump a disparar boçalidades que podem lançar o Mundo no caos a qualquer instante, ou a eficiência da União Europeia a mostrar que está cada vez mais longe dos valores que apregoa e mais perto do colapso.

Longe vão, também, os tempos em que Verão correspondia a três meses de férias e que a modorra dos dias de sossego era apenas interrompida pelos Jogos Olímpicos ou o Mundial de Futebol.

Hoje em dia, as agendas atarefadas e miúdos e graúdos retiraram tempo para sentir o torpor dos meses quentes. Mas, qual aldeia gaulesa, há um mês que resiste – hoje e sempre – ao progresso e quer manter-se o mais intocado possível. Agosto é, por excelência, o mês das férias em Portugal.

Escolas, lojas, empresas, fábricas… por todo o país encontramos portas fechadas avisando que estão “Encerrados para descanso do pessoal”. É em Agosto que se tenta concentrar todo o Verão, espremendo em 15 dias o que antes se fazia em três meses.

É neste mês que se dá a transumância rumo a terras algarvias, em busca de águas tépidas e noites quentes. Encaixa-se toda a família no automóvel e num qualquer apartamento alugado por uma semana para tempo de sossego e relaxamento.

É em Agosto que pululam festas populares por todas as aldeias do país, que concorrem com festivais e concertos por todo o lado. Festas populares onde impera a música alta, o cheiro a frango assado, a animação, alegria, tudo lubrificado com muita cerveja.

Onde se reveem amigos, conhecidos, familiares… como se fossem miúdos a aproveitar a modorra do Verão de três meses e na manhã seguinte [LER_MAIS]  voltassem a pegar nas bicicletas para descobrir um qualquer pomar de fruta madura e apetitosa.

Agosto presta-se a viagens, passeios e descobertas.  A encontrar aquela praia paradisíaca que vimos num postal, aquele monumento que todos sonhámos ver um dia, a viver a experiência única de um por-do-sol, um luar, uma cascata, um mergulho. E para isso nos enfiamos num pássaro de metal, num barco ou num carro, horas a fio sem qualquer queixa. 

Para chegar a um local de língua estranha e incompreensível, sem saber o que nos reserva o dia. Fazemos quilómetros para comer aquele prato fantástico ou uma sanduíche pouco apetitosa e ambos nos sabem ao mesmo: a liberdade e a férias! Agosto também é aquele mês em que faz menos falta o marketing individualizado e direcionado.

É o mês em que todos somos menos diferentes e alternativos. Os pontos em comuns são evidentes quando se conversa com alguém sobre os planos ou quando olhamos para as filas de trânsito nas praias, as esplanadas cheias, os restaurantes a abarrotar.

Somos afinal tão parecidos em Agosto, gostamos e fazemos as mesmas coisas, como demonstram as multidões nas praias, aeroportos e locais turísticos. Agosto é o mês de tradições que nos permite fazer o reset e encarar os próximos 11 meses de atividade com energia e produtividade acrescidas.

O “descanso do pessoal” tem efeito benéfico para as empresas, para as pessoas, para a economia e para a sociedade. E tem um sabor único e irresistível… Boas férias a todos os leitores!

*Professor e investigador
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Nuno Reisopinião
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