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Home Sociedade

Engenheiros cumprem legislação anti-sísmica, mas não há fiscalização

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Agosto 29, 2024
em Sociedade
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Engenheiros cumprem legislação anti-sísmica, mas não há fiscalização
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terra tremeu e abanou milhares de edifícios num sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter. Apesar do seu epicentro ao largo de Sines, toda a região de Leiria foi sacudida, sem registo de qualquer dano.

O JORNAL DE LEIRIA foi tentar perceber se as actuais infra-estruturas públicas e privadas são suficientemente resistentes aos abalos sísmicos. Paulo Fernandes, coordenador do departamento de Engenharia Civil do Politécnico de Leiria, admite que os edifícios após 1980 já oferecem uma maior resiliência.

No entanto, confirma que a responsabilidade do cumprimento da legislação é exclusiva dos engenheiros civis que assinam o projecto, sem que exista qualquer fiscalização do trabalho produzido.

“Um projecto de arquitetura é aprovado numa câmara e o projecto de águas e esgotos tem o parecer dos serviços municipalizados, mas o projecto de estruturas, aquilo que chamamos projectos de estabilidade, que salvaguarda a segurança de qualquer construção, e que inclui as fundações e a estrutura, não é aprovado por nenhuma entidade no País. É simplesmente da responsabilidade do engenheiro projectista, que tem de entregar um termo de responsabilidade, onde atesta a segurança estrutural daquilo que projectou, de acordo com as melhores normas e práticas”, revela Paulo Fernandes.

O engenheiro civil adianta que o País e a região apresentam construções de diferentes períodos, com resiliências diferentes aos sismos. “A partir de finais da década de 60, a comunidade académica e científica começou a olhar para o comportamento sísmico dos edifícios com atenção. Isso traduziu-se em legislação que saiu em 1983. Hoje, edifícios projectados a partir da designada nova legislação estrutural – o regulamento de estruturas de betão armado e pré-esforçado e o regulamento de segurança e acções de 1987 – introduziram disposições nas construções que as tornavam mais resilientes aos sismos.”

Cuidado com requalificações

Portanto, “a partir de meados da década de 80 em diante, os edifícios construídos terão características razoáveis para resistir aos sismos”. No entanto, Paulo Fernandes alerta que além de ser necessário garantir que as estruturas foram construídas “com todas essas prescrições”, também é preciso ter em conta as “condições locais relacionadas com os solos de fundação e com os solos onde foram construídas, que as tornam mais ou menos sensíveis ao sismo”.

O docente mostra preocupação com as reabilitações, uma vez que só recentemente foi produzida legislação que obriga a que os projectos incluam um bom desempenho sísmico das construções.

“Por vezes, ao intervir nas construções antigas, em vez de melhorar as condições até se degradavam, porque construir com novos materiais aumenta o peso das construções.” Generalizando, Paulo Fernandes aponta que as construções com “secções uniformes em rectângulos ou quadrados, comportam-se melhor do que edifícios em L”.

“Mas, já projectei edifícios em L, onde consegui fazer coincidir o centro de gravidade do edifício com o centro de torção e dessa forma garantir que o comportamento perante um evento sísmico é bom.

O engenheiro civil está preparado em Portugal há muitos anos para responder aos desafios da sociedade”, destaca. Segundo este engenheiro civil e responsável pela formação de mais de 1000 alunos, “enquanto sociedade, valorizamos pouco essa segurança”.

“Quando comecei a trabalhar em 1988/89, os honorários do projecto de um edifício qualquer cifravam-se em média nos 10% do custo de construção. Hoje se for pago 3/4 % a toda a estrutura do projecto é muito. Um promotor imobiliário para vender um apartamento recebe quase 10%, portanto, a sociedade valoriza mais aquele que comercializa do que quem garante a segurança”, critica.

 

O que fazer?
Sismo: baixar, proteger e aguardar
Tenha um kit de emergência: lanterna, rádio portátil de dinâmo (sem pilhas), extintor e estojo de primeiros socorros
– Nunca utilize elevadores
– Abrigue-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama
– Mantenha-se afastado de janelas e espelhos
– Tenha cuidado com a queda de candeeiros, móveis ou outros objectos
– Na rua, mantenha-se afastado dos edifícios, postes de electricidade e outros objectos que possam ruir
Etiquetas: construçãodepartamento de Engenharia Civilengenharia civilPaulo Fernandespolitécnico de Leiriasegurançasismosociedadetremor de terra
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