PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Economia

Escassez e preços do isco impedem embarcações de sair para a faina

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Março 1, 2022
em Economia
0
Escassez e preços do isco impedem  embarcações de sair para a faina
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Os segmentos da pesca artesanal que dependem de isco para operar estão a atravessar dificuldades devido à escassez deste produto, cujo preço também tem subido.

A este cenário juntam-se os elevados custos dos combustíveis, agravando a situação do sector.

A falta de isco afecta particularmente as embarcações que se dedicam à pesca do palangre de fundo (aparelhos de linhas e anzóis), que capturam espécies como peixe espada preto, goraz, cherne, ou congro, entre outras.

Mas também as embarcações de pesca local e costeira que utilizam armadilhas gaiola para a captura do polvo e de outras espécies se deparam com a “difícil contingência de não haver isco para seguirem para a faina”.

A situação deve-se à “paragem prolongada” da frota de cerco, que captura pequenos pelágios, como a sardinha ou a cavala, que servem de isco na pesca de outras espécies.

“Como é sabido, atravessa-se um período de proibição da pesca dirigida à sardinha que é um isco de excelência e que abunda nas nossas águas nos tempos que correm, segundo o que é relatado pelos pescadores”, aponta a Direcção da Organização Regional de Leiria (DORLEI) do PCP, que recentemente veio alertar para o assunto.

A situação está a resultar em “graves penalizações para empresas e pescadores, que têm que ficar amarrados ao cais por não terem forma de contornar este grave problema”,

“A falta de isco é uma realidade”, que se junta a outros problemas que o sector da pesca enfrenta, diz ao JORNAL DE LEIRIA Humberto Jorge, presidente da Anopcerco (Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco), de Peniche.

O dirigente mostra-se expectante de que a falta de isco seja ultrapassada em breve, na medida em que muitas embarcações do cerco que estavam paradas deverão retomar a actividade mais cedo do que era costume (meados de Março).

Sendo a frota do palangre de fundo “importante” no porto de Peniche, a situação está a ter impactos no concelho, até porque se junta a outro problema que é a subida dos preços dos combustíveis.

“Com o isco mais caro e os combustíveis mais caros, se os preços do pescado não acompanharem, mais cedo ou mais tarde os pescadores vão ter problemas”, sublinha o presidente da Anopcerco.

O problema sente-se também na Nazaré e noutros portos do País. “As preocupações são imensas”, na medida em que um artigo essencial para a actividade como é o isco escasseia e apresenta um custo elevado.

“Quem quer ir ao mar tem de o comprar, mesmo a preços quase proibitivos”, diz João Paulo Delgado, da Mútua dos Pescadores. “A isto juntam-se os preços dos combustíveis, resultando numa situação muito difícil de gerir”.

Também a DORLEI refere que a falta de isco “vem agravar a situação já muito penalizada pela escalada dos preços dos combustíveis”, “sem apoios nem respostas do governo nacional às necessidades do sector”.

“Exige-se, portanto, que o governo nacional, em estreita articulação com as organizações representativas do sector, encontre rapidamente soluções” para o problema da falta de isco.

 A estes dois problemas conjunturais – falta de isco e preços dos combustíveis – junta-se um outro, estrutural, de cada vez mais difícil resolução: a falta de pessoal.

“É um problema que afecta embarcações de todo o País. As companhas são maioritariamente compostas por imigrantes, dos PALOP, de Cabo Verde e da Ásia”, explica João Paulo Delgado.

“Mas muitos, sobretudo asiáticos, acabam por ir embora para zonas como a Galiza ou a Bretanha, onde há uma maior valorização do pescado”, acrescenta.

Para o responsável da Mútua dos Pescadores, as soluções para o problema passam por valorizar as profissões ligadas à pesca, criar estabilidade nas relações laborais (contratos de trabalho) e pela valorização do pescado na primeira venda (dos pescadores à lota).

“A falta de mão-de-obra perdura há mais de dez anos e cada vez se agrava mais. Todos os anos há pescadores que se reformam e não há jovens que queiram ir para a profissão”, diz por sua vez Humberto Jorge.

Etiquetas: economiaiscoNazaréPenichepesca
Previous Post

Nerlei incentiva empresas a sinalizar postos de trabalho para ucranianos que procurem asilo em Portugal

Próxima publicação

Óbidos aprova investimento de 487 mil euros em centro de saúde

Próxima publicação
Óbidos aprova investimento de 487 mil euros em centro de saúde

Óbidos aprova investimento de 487 mil euros em centro de saúde

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.