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Home Opinião

Estranhas Criaturas e a floresta autóctone

Mariana Violante, activista por Mariana Violante, activista
Novembro 28, 2021
em Opinião
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Um dos super poderes que eu mais gosto de descobrir nos livros infantis é a moral que é suposto ser para as crianças, mas que serve mesmo bem é para enfiar a carapuça a certos adultos e relembrar-lhes de coisas que nunca deviam ter esquecido.

São verdadeiramente inspiradores! Fazia falta a muita gente ler um livrinho por noite aos seus filhotes antes de ir dormir, para manter acesa a chama da inquietude!

Uma dessas histórias de que mais gosto é o Estranhas Criaturas, da Cristina Sitja Rubio, editada pela Orfeu Negro.

Não vos conto a história – para isso comprem o livro, que não se vão arrepender (juro que não ganho comissão)!

Atalho para a moral, que é o que aqui me traz: os animais da floresta são ameaçados por umas estranhas criaturas que lhes roubam a “casa” e o alimento, e depois de aventuras várias, lá conseguem demonstrar a estes seres desagradáveis todo o mal que lhes causaram, e convencê-los a tomar medidas para repor o equilíbrio das coisas.

É nesta reposição do equilíbrio que me foco hoje: porque na última terça-feira celebrámos o Dia da Floresta Autóctone, o que tem tudo a ver com esta história!

As nossas florestas estão ameaçadas de morte (o que não é de agora!!).

E é tão obvia e premente esta ameaça, que passou a fazer parte do discurso corrente, passou a ser motivo de celebração de efemérides com pompa e circunstância e até, claro, passou a ser tema predilecto de marcas que precisam de cumprir calendário e fazer um check na lista de campanhas de “responsabilidade empresarial”.

Não posso deixar de louvar a merecida e necessária atenção (qualquer migalhinha vale, dada a urgência!), mas rogo aos nossos governantes (como os animais da floresta rogaram às estranhas criaturas) que não deixem que as nossas florestas se tornem numa manta de retalhos de replantações avulsas, inconsequentes, e cheias de placas publicitárias de “quem replantou”.

O que precisamos é de uma estratégia nacional para a floresta que entregue linhas orientadoras às autarquias, populações e (ok!) empresas que queiram ajudar.

O que não precisamos é o que vigora, em que cada região está entregue a uma gestão confusa de boas intenções, sob alçada de várias entidades incomunicantes, que acaba por deixar ao sabor de vários ventos as intervenções nos espaços que um dia já foram floresta.

O resultado tem sido uma mistura de plantações pouco úteis, áreas completamente abandonadas, e proliferação descontrolada de plantas invasoras.

Torna-se uma luta inglória, desmotivante e infrutífera. Até quando, estranhas ciraturas?

Etiquetas: Mariana Violanteopinião
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