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Home Viver

Estrutura para dar peso à Cultura, espaço de criação e profissionalização

admin por admin
Março 14, 2019
em Viver
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Estrutura para dar peso à Cultura, espaço de criação e profissionalização
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A segunda sessão do Vias Alternativas – Conversas sobre o Estado das Artes em Leiria foi marcado por duas grandes propostas para melhorar as condições e promover os criativos de Leiria; a concepção de uma organização profissional que dê “peso” aos criativos e a criação de um espaço dedicado à criatividade.

Os trabalhos abriram com uma comunicação do embaixador de Portugal junto da UNESCO, António Sampaio da Nóvoa, que propôs pensar a criação e a cultura como conhecimento, criação, cidade/polis, participação cidadã, sob os pontos comuns da comunidade, e de Sandra Coelho, da Cooperativa CAL, que deu a conhecer o exemplo da rede criativa de Montemor-o-Novo, município que reserva 20% do seu orçamento para a cultura.

A tarde foi marcada pela apresentação da sugestão de criação de uma estrutura de trabalho que congregue as necessidades e reivindicações transversais dos criativos e artistas das várias áreas de actividade cultural, para que haja “massa crítica” no momento de “negociar” com entidades autárquicas e da administração central ou descentralizada.

“Em organizações como a Nerlei [Associação Empresarial da Região de Leiria], os empresários organizam-se, sabem trabalhar e fazem-se ouvir. E isso não significa que se dêem todos bem, mas quando é para defender os seus interesses alinham-se e unem-se”, afirmou o director do JORNAL DE LEIRIA, João Nazário, lamentando que, após o primeiro encontro Vias Alternativas, onde tanta gente disse querer intervir na promoção dos artistas de Leiria, no momento de trabalhar “a sério em medidas específicas,” tão poucos terem aparecido.

A proposta passaria pela criação de uma plataforma apolítica, fora do universo autárquico, que se tornaria na voz “musculada” dos criativos, agentes culturais, promotores e outros.

“As pessoas têm de se unir em torno de um objectivo comum para terem poder reivindicativo”, afirmou Nazário, dando o exemplo de criar uma rede de contactos e investimento, para utilizar as cidades geminadas para promover artistas, através de concertos, exposições e feiras.

“Há fundos comunitários e de outras origens disponíveis a que não se acede porque não há quem perceba como fazê-lo. Uma plataforma especializada permitiria resolver esse problema.”

Concordando com a proposta, a docente do Instituto Politécnico de Leiria Maria Kowalski salientou que é preciso liderança nas áreas das artes e cultura, para levar os projectos dos criativos para a frente. “Temos de passar a ideia de que isto dá lucro. Temos de passar a ideia de que a ‘Nerlei da cultura’ dá lucro.

Criar um laboratório criativo João dos Santos, artista, elemento do Colectivo a9)))) e director da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha, fez a segunda grande proposta, que será, na sua óptica, “um objecto” e objectivo mais imediato para a estrutura de trabalho.

“Por que não juntarnos porque queremos uma coisa tangível: um laboratório/ espaço de ensaio, na cidade? E, para ele, arranjar um produtor/encarregado/rosto/interlocutor, cuja principal competência é perceber o acesso aos financiamentos. Um cargo técnico, como há nas associações de empresários, para acesso a financiamentos?”, disse, ressalvando que só poderá haver uma organização assim, com um organograma e cargos definidos.

A ideia do espaço de criação foi aceite e apoiada por todos os presentes, embora a sua localização e modo de funcionamento tenha sido alvo de acesa discussão. O dramaturgo Luís Mourão foi um dos que se lançou na troca de ideias.

“Um espaço que não precisa de ser na cidade, mas que tenha locais para oficinas blackboxes, galeria, etc. com um modelo de gestão e que ajude a facilitar o marketing. É uma coisa visível”, referiu, sublinhando que a responsabilidade deve ser do município para a aquisição e manutenção. “Tudo o resto será da responsabilidade dos criativos.”

Frédéric da Cruz Pires, director artístico do Leirena Teatro, apoiou a ideia da criação de uma figura técnica e puxou do exemplo da sua companhia que contratou um produtor para a companhia, para fazer a divulgação, comunicação e estudar programas de financiamento, enquanto o resto da companhia se foca na criação.

Repositório digital de portefólios
Tomando a palavra em nome da organização do encontro, Andrzej Kowalski anunciou a criação de uma plataforma digital, que o JORNAL DE LEIRIA se disponibiliza a alojar, e que servirá como repositório digital de portefólios.

“Queremos construir uma supergaleria digital de tudo o que se cria junto de nós e, ao mesmo tempo juntar um grupo para gerir a plataforma, de modo a que ela se mantenha activa e com novos conteúdos”, disse.

Outra das ideias que a organização propôs foi organizar em 2020 um “acontecimento concentrado num momento e espaço”, onde todos os criativos de Leiria se poderão juntar e mostrar o que estão a fazer.

“A nossa ideia é criar um acontecimento para rebentar com Leiria”. Para colocar de pé este projecto, Kowalski solicitou voluntários para montar um grupo de trabalho com uma pessoa de cada área artística. “A organização do vias não é uma agência de artes, pelo que precisamos de pessoas que trabalhem no evento”, rematou.

Frédéric da Cruz Pires, director artístico do Leirena Teatro, sugeriu também a criação de um fórum digital, apenso à plataforma online onde os criativos possam trocar ideias e pedir apoio para as suas acções.

Comunicação mais profissional e patrocínios
A questão de formação de públicos, em especial junto dos mais novos, foi outro dos temas levantados por Sofia Rino, da a9)))), preconizando ainda a criação de “laboratórios criativos na  [LER_MAIS] cidade, com equipamentos, ao dispor dos artistas ou criativos, para que possam ser usados para produzirem as suas obras”, e de residências artísticas.

Sou a favor da profissionalização, de programas culturais mais extensos do que quatro anos e do apoio camarário e de mecenas e de potenciar a participação dos alunos do ensino superior, nos eventos culturais de Leiria. Alexandra Azambuja, especialista em comunicação e marketing, deu o exemplo do Festival Folio, para sublinhar que a comunicação dos eventos, em especial antes da sua realização deve ser profissional.

“Leiria merecia que, por exemplo, o Há Música na Cidade, devido ao valor que traz, se semi-profissionalizasse. Os grandes festivais de música que já são bem conhecidos, continuam a gastar fortunas a promover-se. E se os eventos forem (re)conhecidos, conseguem angariar patrocínios facilmente.”

A organização do Vias Alternativas é de Andrzej Kowalski, Gil Campos, Luís Mourão e do JORNAL DE LEIRIA.

Etiquetas: conversas sobre arteculturaLeiriavias alternativasViver
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