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O estudo apresentado, esta tarde, sobre as localizações possíveis para a construção de um terminal rodoviária em Leiria (Central Coordenadora de Transportes), aponta a zona desportiva como a hipótese mais favorável.
Em análise, esteve também um terreno no Arrabalde da Ponte, junto ao nó IC2/EN109, e as imediações da rotunda D. Dinis. Como melhor solução, foi apresentada a zona próxima do estado munipal. Em comunicado, a câmara adianta que esta opção, comparativamente com as outras, apresenta vantagens ao nível da “integração da malha urbana e usos do solo, acessibilidades proporcionadas, capacidade oferecida e viabilidade económica”.
Além disso, a zona desportiva implica “uma menor necessidade de investimento face a outras opções por se tratar de terreno já na posse do município, beneficiando ainda da existência de acessibilidades rodoviárias adequadas e nas quais o terreno está já regularizado, o que representa de igual modo consideráveis poupanças”.
A realização do estudo resulta da necessidade de o município acautelar uma solução para um novo terminal rodoviário, face à existência de negociações, por parte do proprietário do edifício da atual estação de camionagem na Avenida Heróis de Angola, com vista à sua alienação para usos diferentes do atual.
No seguimento da apresentação deste estudo, o Município vai promover um conjunto de reuniões com representantes das forças vivas do concelho, de forma obter contributos quanto à solução que melhor serve os interesse da cidade, no presente e futuro.
Após esta fase, avançará a formulação do programa preliminar para a construção da nova Central Coordenadora de Transportes de Leiria e o seu modelo institucional de organização e gestão.
O estudo de Apoio à Formulação do Programa Preliminar para a Construção da Nova CCT de Leiria e o seu Modelo Institucional de Organização e Gestão, considera que a actual localização “contribui para a degradação do serviço proporcionado aos passageiros, mas também para o congestionamento na área envolvente e para a diminuição do conforto ambiental dos espaços urbanos adjacentes”, citando outras limitações como a inexistência de uma zona de tomada e largada de passageiros que ofereça boas condições de estadia.
