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Home Sociedade

Estudo do Politécnico revela que 47% dos alunos inquiridos já sofreram de bullying

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Maio 29, 2025
em Sociedade
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Estudo do Politécnico revela que 47%  dos alunos inquiridos já sofreram de bullying
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Cerca de 47% dos alunos inquiridos no âmbito de um estudo feito pelo Observatório para a Saúde dos Estudantes do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) já sofreram bullying, com 38% desses casos a acontecer durante o ensino superior. O estudo indica ainda que 10,7% dos inquiridos já foram alvo de violência no namoro.

Além da violência, o questionário, cujos resultados foram divulgados esta manhã, abordou áreas relacionadas com a saúde mental, mas como consumos de álcool e droga, sexualidade actividade física, alimentação e hábitos de mobilidade.

Um dos indicadores avaliados foi qualidade do sono, com 11,1% dos estudantes inquiridos a reconhecerem que têm dificuldade em adormecer, sendo que 6,7% recorre a medicação para dormir. “O número de casos é diminuto, mas são estes que nos devem preocupar”, reconheceu Carolina Henriques, pró-presidente do IPLeiria, durante a apresentação do relatório daquele observatório, uma iniciativa integrada no programa Healthy Campus para monitorizar e promover a saúde e o bem-estar dos alunos, de forma a prevenir factores de risco.

O estudo indica também que 17,3% dos inquirido têm diagnóstico de saúde mental, sobretudo, relacionado com ansiedade e depressão, e quase 46% já recorreram a acompanhamento psicológico. Na auto-avaliação sobre o seu estado emocional, cerca de um terço dos inquiridos assumiu sentir tristeza, enquanto 25,1% referiram a solidão.

A sexualidade foi outra das áreas abordadas no questionário. Mais de metade dos inquiridos (59,1%) revelou que tinha entre 16 e 20 anos quando iniciou a sua vida sexual, enquanto 21% disseram que ainda não o tinham feito. Quanto ao uso de contraceptivos, 63% referiram que os utilizam, mas quase 16% assumiram que nunca usam preservativo, dado que Carolina Henriques considera “preocupante”. Entre os inquiridos, 22% revelaram que já tiverem sexo casual sob o efeito de álcool ou droga e 7,3% assumiram que o fizeram com desconhecidos.

No que diz respeito ao consumo de álcool, 15% dos alunos que responderam ao questionaram dizem que não consomem, enquanto 80% fá-lo “ocasionalmente”, com a cerveja a ser a bebida preferida. Mais de um terço (32%) bebeu álcool pela primeira vez entre os 10 e os 15 anos, enquanto 58% fez o primeiro consumo entre os 16 e os 20 anos.

Em relação a drogas, 4,4% dos inquiridos assumiram que consomem e, destes, 30% fá-lo uma vez por dia, a maioria com canábis. Segundo o questionário, 12,4% dos jovens fumam, a maioria, entre um a cinco cigarros por dia. Cerca de 67% dos jovens que responderam ao questionaram nunca fumaram e 20,4% fê-lo no passado, mas deixou o tabaco.

Mais de metade não faz exercício

A prática desportiva foi outro dos itens avaliados, com 52% dos inquiridos a revelarem que não fazem exercício, sendo que, antes de ingressarem no ensino superior, a percentagem era de 31%. “Com a entrada no ensino superior, reduz-se a prática desportiva”, assinalou Rui Matos, docente que integra a equipa executiva do Healthy Campus e que destacou também o facto de 43,3% dos inquiridos recorrerem ao automóvel nas suas deslocações casa-escola. Quase 30% utiliza transportes públicos e 20% anda a pé.

Rui Matos apontou ainda a percentagem de 92% referente aos alunos inquiridos que não participam em qualquer actividade cultural. “Deve fazer-nos pensar. Talvez estejam muito preocupados com os resultados académicos e o resto não é importante.”

Carolina Henriques sublinhou a importância de transformar os dados do estudo em “conhecimento útil para contribuir para a política de bem-estar e saúde” instituição. O objectivo, frisa, é “perceber onde não estamos bem e como podemos melhorar”.

Por seu lado, Carlos Rabadão, presidente do IPLeiria, destacou o papel do Observatório da Saúde, uma ferramenta “estratégica” para “monitorizar, analisar e promover a saúde e o bem-estar dos estudantes”, contribuindo para identificar necessidades, implementar actividades e avaliar o impacto de acções e programas.

“O bem-estar físico e mental dos estudantes é essencial para o seu sucesso académico, desenvolvimento pessoal e integração plena na sociedade”, afirmou o dirigente, para quem “investir na saúde dos estudantes, é investir no seu sucesso pessoal, e por sua vez no sucesso” da instituição.

O mesmo sublinhado foi feito por Joel Rodrigues, representante dos estudantes na equipa executiva do Healthy Campus, que defendeu o alargamento dos serviços médicos disponibilizados pela instituição, frisando que estes “não são um luxo mas uma resposta essenciais à necessidades reais” dos alunos.

O estudo foi feito com base num questionário ao qual responderam 450 alunos, com uma média de idades de 23 anos e na maioria (69%) do sexo masculino.

Etiquetas: bem-estarbullyingestudoLeiriaobservatóriopolitécnico
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