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Home Economia

Evolução da “Competitividade antes e depois do 25 de Abril” esteve em debate na Nerlei

admin por admin
Novembro 1, 2023
em Economia
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Evolução da “Competitividade antes e depois do 25 de Abril” esteve em debate na Nerlei
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“Competitividade antes e depois do 25 de Abril” foi o tema da mais recente sessão do ciclo de conferências Conversas de Abril – Democracia e Sociedade.

Realizada no edifício-sede da Nerlei-Associação Empresarial da Região de Leiria, na passada quinta-feira, dia 26, contou com João Confraria, docente na Universidade Católica Portuguesa, José Caixeiro e Carolina Rodrigues empresários, como oradores convidados.

João Confraria iniciou o encontro com empresários e outros elementos da sociedade civil com uma “exposição crua e racional” da evolução da economia e do nível de vida em Portugal desde o Estado Novo, até à actualidade.

O docente recordou a entrada de Portugal na EFTA, em 1959, que abriu os mercados europeus às exportações portuguesas e atraiu o investimento estrangeiro em busca de mão-de-obra barata.

“Quando chegámos ao 25 de Abril de 1974, a economia crescia razoavelmente e recuperava do atraso económico. A economia estava a crescer 10% ao ano”, contextualizou, adiantando que a revolução trouxe duas alterações imediatas a este panorama.

A primeira foi o acesso à educação e a criação do estado social, uma vez que, até aí, não havia serviço nacional de saúde, não havia direito universal à reforma e não havia Segurança Social.

“São conquistas, mas estas conquistas custaram dinheiro e o culminar de tudo isto foi o aumento brutal dos impostos, das contribuições para a segurança social e da dívida pública.”

O académico recordou ainda que a dívida pública, no Estado Novo, apesar da Guerra Colonial era de 15% do PIB.

Com a chegada da III República, os governantes começaram a fazer obras que a ditadura nunca tinha concluído, como a autoestrada entre Lisboa e Porto, entre outras, resultando no crescimento da dívida do Estado. 

Nacionalizações dos grandes grupos 

A segunda alteração foram as nacionalizações de bancos e de grandes empresas e grupos económicos, que provocaram a saída dos administradores e protagonistas de primeira linha. “As pessoas que definiam a estratégia das empresas desapareceram. As segundas e terceiras linhas tomaram conta delas, num momento onde era precisa uma grande capacidade de gestão.”

Em 1977, com a situação cada vez pior, o FMI chega pela primeira vez a Portugal. “Recuperámos rapidamente, mas, em 1983, tínhamos cá outra vez o FMI”, conta.

A estabilidade só chegaria com a entrada na Comunidade Económica Europeia (CEE), ao permitir a abertura do mercado europeu à economia portuguesa, com a consequente melhoria nas exportações e negócios.

Até 1990/91, o investimento estrangeiro procura Portugal pela sua mão-de-obra barata e um dos maiores empreendimentos da época é a decisão de instalar a Autoeuropa.

“Era mais ou menos o mesmo modelo dos finais do Estado Novo; uma economia aberta, onde os baixos salários permitiam atrair o investimento estrangeiro, que destinava a exportar para a Europa. Mas, deu-se a queda do muro de Berlim e boa parte da capacidade de atracção de investimento estrangeiro, particularmente alemão, perdeu-se para a Checoslováquia e Hungria, as áreas centrais do continente.”

Em 2000, a China aderiu à organização mundial do comércio e isso trouxe novo choque para Portugal. “E a economia portuguesa tinha uma estrutura semelhante, por esta altura, à da economia chinesa. Muitas das áreas produtivas portuguesas foram muito afectadas com a concorrência chinesa”, contou.

Com uma economia baseada em obras públicas e endividamento externo, entre aos anos 90 e a primeira década de 2000, eis que chegámos à crise de 2011.

“Curiosamente, desde 2015 que temos as contas externas naturalmente equilibradas. Não sabemos quanto tempo mais vai durar, mas isto é um bom sintoma de competitividade.”

João Confraria reconhece, contudo, que o nível de vida dos cidadãos, praticamente não mexeu nos últimos 23 anos, por melhor que seja, comparada com 1974. 

“A era do hoje”

Após o resumo contextual do economista, o presidente da Direcção da Nerlei, António Poças solicitou o ponto de vista dos empresários sobre como aumentar a competitividade.

“Para termos resultados, temos de estar na ‘era do hoje’. E a ‘era do hoje’ é a da transformação digital e do progresso tecnológico”, afirmou Carolina Rodrigues.

A mudança de comportamento da sociedade, motivada pelo advento das tecnologias de informação, deve ser alvo de reflexão das empresas e empresários.

“É importante falarmos também da cultura empresarial, que também tem de ser mudada e temos de ter um envolvimento das pessoas, para que ela seja colocada em prática.”

Carolina Rodrigues, responsável na empresa EST, sublinhou ainda que os colaboradores da Geração Z, actualmente, têm uma nova abordagem ao emprego.

“Além das condições salariais, há outros benefícios que podem acrescentar valor. Hoje, uma pessoa quando procura um trabalho quer um seguro de saúde. Quer flexibilidade de trabalho, pois existe uma preocupação dos jovens no bem-estar e na harmonia profissional e familiar. Não há trabalho para a vida, como havia antes do 25 de Abril. Muda-se de trabalho e pode-se exercê-lo em qualquer parte do mundo.”

Para segurar talentos, é preciso dar novas respostas aos colaboradores, usando novas tecnologias, sistemas de gestão e melhores ofertas laborais.

Já João Confraria apontou a necessidade de “haver melhores ideias empresariais”. O que, na sua óptica implica maior conhecimento tecnológico. “Se a formação tecnológica das novas gerações for mais sólida, julgo que ajudará ao aparecimento de novas ideias empresariais.”

José Caixeiro, um dos fundadores do grupo Unifato e empresário da confecção que construiu uma marca a pulso, recordou os “tempos duros” e as dificuldades que se colocavam, antes do 25 de Abril a quem pretendia iniciar um negócio, por menor que ele fosse.

“Hoje, e bem, não há trabalho infantil, mas, na minha freguesia do Reguengo do Fètal, havia um ditado que dizia que ‘trabalho de menino é pouco, mas quem o perde é louco'”, recordou, para ilustrar as dificuldades daquela época.

O empresário referiu ainda um problema que, em parte, continua a afectar o mundo empresarial nacional que é a pouco diferenciação e imitação nos sectores de actividade.

“Se havia um pedreiro, de repente, todos iam para pedreiro. Quando a empresa de confecção Fètal abriu, não houve ninguém na terra que pensasse: ‘se estes apostam na confecção, nós vamos para os sapatos!'”

As Conversas de Abril – Democracia e Sociedade contam com uma programação de celebração dos 50 anos do 25 de Abril que se prolongará até ao final de Maio de 2024. 

 

Etiquetas: 50 anos do 25 de abrilcarolina rodriguesCompetitividade antes e depois do 25 de Abrildemocraciaempresáriosestjoão confrariajosé caixeiroLeirianerleiunifato
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