PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 3,00 €
  • × Edição 2023Edição 2023 2 × 1,00 €
  • Sobre RodasSobre Rodas 2 × 0,00 €
  • × Edição 2012Edição 2012 1 × 1,00 €
  • PME ExcelênciaPME Excelência 1 × 0,00 €

Subtotal: 3,00 €

Ver carrinhoFinalizar compras

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Familiares e vítimas do incêndio de Pedrógão Grande relatam ventos ciclónicos e falta de limpeza

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Junho 7, 2021
em Sociedade
0
Familiares e vítimas do incêndio de Pedrógão Grande relatam ventos ciclónicos e falta de limpeza
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Bombeiro há 24 anos em Castanheira de Pera, Rui Rosinha sofreu queimaduras no fogo de Pedrógão Grande, quando o veículo de combate a incêndios em que seguia embateu contra uma viatura que circulava em sentido contrário na Estrada Nacional 236-1.

No julgamento de 11 arguidos para determinar responsabilidades nos incêndios de Pedrógão Grande, em junho de 2017, nos quais o Ministério Público contabilizou 63 mortos e 44 feridos quiseram procedimento criminal, a vítima adiantou que se deparou com um “incêndio de grandes dimensões”, com “ventos ciclónicos”.

“Houve uma conjugação de factores entre material de combustível e condições meteorológicas adversas”, que contribuíram para um “evento extremo” e um “incêndio de grande dimensões”, adiantou Rui Rosinha ao colectivo de juízes.

Segundo contou, quando se resguardou do incêndio no entroncamento da EN 236-1, em Vilas de Pedro, via os “rails da estrada incandescentes”.

“Só posso referir-me ao local onde estive. Aí era fogo por todo o lado. Vertical e horizontal, não era um incêndio normal, daqueles que estamos habituados a viver. O comportamento do incêndio era totalmente fora dos padrões do normal. Havia todo o combustível a arder ao mesmo tempo. Tudo o que havia para arder, ardia”, constatou.

Rui Rosinha revelou ainda que a EN 236-1 não estava limpa. “Passei lá uma semana antes e não vi limpeza nenhuma. Como utilizador da estrada, a vegetação estava muito má, nem era seguro a nível rodoviário”, acrescentou.

Habituado a combater fogos florestais, o bombeiro afirmou que enfrentou “situações complicadas, mas nada parecido com esta”.

Confrontado com o que foi diferente neste incêndio, Rui Rosinha apontou as condições atmosféricas. “Às 06 da manhã já se fazia sentir um grande calor e nunca experienciei um vento daqueles. Tinha uma força enorme. Tenho 1,89 metros e até tinha de me segurar”, relatou.

Mário Pinhal fugiu com os pais e uma tia num carro e a mulher e as filhas noutro. Estas viriam a falecer no incêndio.

Num testemunho emocionado, o assistente contou que nesse dia se viveram “ventos ciclónicos”, lembrando as altas temperaturas na EN 236-1: “Vi uma pessoa a sair do carro e de imediato a camisa e o cabelo desapareceram”.

A testemunha revelou também que a “dois, três metros, da estrada havia vegetação”: “Havia silvas, mato… havia tudo”, disse.

A advogada do ex-vice-presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Catarina Gil Guerra, defendeu hoje que “faltam pessoas” neste julgamento e apontou o dedo ao Governo, frisando que devia ter sido criado um “período de risco”.

“Com os alertas que houve do IPMA [Instituto Português do Mar e da Atmosfera] não se compreende como é que, naquela altura, o período de risco ainda não estava criado. Estando nós em zonas críticas, não havia circulação naquelas vias e, nessa medida, o prejuízo e as mortes teriam sido muito menores”, adiantou.

A advogado acrescentou que as portarias que classificavam esse período “não saíram atempadamente”, pelo que “houve uma grande falha e uma grande desatenção por parte do Governo”.

Catarina Gil Guerra lamentou ainda que o julgamento esteja à procura se “estas causas são as responsáveis”, ao invés de “apurar quais as causas”.

“Existiam muitas outras que deveriam ter sido investigadas para saber se houve mais para além destas. Parece que se escolheram algumas responsabilidades e vamos apurar estas. Esse é o cerne da questão”, acrescentou.

O advogado de duas famílias, Ricardo Sá Fernandes, confessou que “foi particularmente duro ouvir o depoimento” dos familiares das vítimas, considerando que o “julgamento pode trazer sossego, paz interior”.

 

Etiquetas: incêndiojulgamentoPedrógão Grandesociedade
Previous Post

O fenómeno inflacionista

Próxima publicação

Covid-19: Número de casos activos volta a subir no distrito, após actualização dos concelhos do norte

Próxima publicação
Covid-19: Número de casos activos volta a subir no distrito, após actualização dos concelhos do norte

Covid-19: Número de casos activos volta a subir no distrito, após actualização dos concelhos do norte

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.