PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Fátima Mota integra Centro Nacional de Investigação Científica em França

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Setembro 26, 2023
em Sociedade
0
Fátima Mota integra Centro Nacional  de Investigação Científica em França
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O estudo e, sobretudo, a Matemática sempre foram uma “diversão” para Fátima Mota. De tal forma, que em criança, quando a chaminé da casa da avó se incendiou e temendo que o fogo alastrasse, a sua preocupação foi correr para salvar a mochila da escola e os livros. Não foi, por isso, surpresa que tenha escolhido a área científica, acabando por se formar em Engenharia Química.

Nascida no Brasil, onde os pais – naturais de Bidoeira de Cima, Leiria – estiveram emigrados até que completou quatro anos, Fátima Mota tem feito carreira em França, onde é investigadora no Centro Nacional de Investigação Científica. Em paralelo, participa em vários projectos com as agências espaciais francesa, europeia e americana, que implicam experiências sem gravidade e voos parabólicos.

“O acaso aproximou-me do sonho de infância de ser astronauta”, diz Fátima Mota, confessando que no momento de escolher a área a seguir não deu crédito a essa ambição de menina por achar que “não era uma coisa” para ela. O destino encarregou-se, no entanto, de a aproximar desse caminho quando, em 2013, foi contratada para trabalhar num laboratório da Agência Espacial de França em Marselha na área do estudo dos materiais, onde ficou dois anos, antes de passar por um concurso público que lhe garantiu um lugar no Centro Nacional de Investigação Científica, integrando actualmente o Instituto de Materiais Micro-Electrónicos e Nanociências.

“Trabalho na área dos materiais, nomeadamente, com ligas metálicas usadas nos motores dos automóveis ou dos aviões. O objectivo é melhorar as propriedades dos materiais, torná-los mais leves e, simultaneamente, mais resistentes, e diminuir os custos”, explica a investigadora, doutorada em Engenharia Química.

Da indústria à investigação

Fátima Mota conta que, inicialmente, o plano passava por trabalhar na indústria, mas o desafio lançado por uma docente da Universidade do Porto acabou por a desviar para a investigação. “Tive várias propostas para doutoramento, mas sempre recusei, até que essa professora me propôs um estudo ligado a produtos farmacêuticos que me despertou interesse”, recorda, explicando que o trabalho consistiu em “perceber como é que os medicamentos se dissolvem no organismo, desde que os ingerimos até chegarem ao estômago”.

Desse trabalho, resultou a tese de doutoramento, que lhe valeu um terceiro lugar num prémio promovido pela Federação de Engenharia Química Europeia, e a “descoberta” de que a investigação era o seu mundo. “Trabalhar nesta área implica estudo constante e, como sempre gostei muito de estudar, percebi que a investigação seria o meu caminho.”

Concluído o doutoramento, feito na Universidade do Porto, Fátima Mota quis ter uma experiência no estrangeiro. “Em Portugal, ter currículo internacional ajuda a abrir portas”, constata a investigadora, de 39 anos, que se estreou além-fronteiras num laboratório da petrolífera Total em Toulouse. A perspectiva era ficar apenas os dois anos de contrato, mas o amor trocou-lhe as voltas.

“Conheci uma pessoa e o plano alterou-se. Quando acabei a ligação à Total, tentei encontrar oportunidades em Marselha, para onde o meu companheiro se mudou por razões profissionais. Não estava a encontrar nada na área da química associada às indústrias farmacêutica ou petrolífera, quando surgiu uma proposta da Agência Espacial Francesa”, recorda.

Ficou dois anos nesse organismo até que, em 2016, conseguiu, após concurso público, lugar no Centro Nacional de Investigação Científica. “Finalmente, uma posição estável”, diz, sorrindo, assumindo que o regresso ao nosso País não está nos seus planos, embora procure colaborar com grupos de investigação em Portugal. Também não dispensa uma temporada de férias na Bidoeira, junto da família.

Etiquetas: agencias espaciaisBidoeira de CimaFátima MotafrançainvestigadoraLeiria
Previous Post

Mulher resgatada da água na praia do Baleal

Próxima publicação

Regresso às aulas

Próxima publicação

Regresso às aulas

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.