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Home Economia

Fatos antigos de surf são agora pantufas e capas de pranchas

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Março 13, 2020
em Economia
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Fatos antigos de surf são agora pantufas e capas de pranchas
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Flahica. É esta a marca das capas para pranchas de surf criada por Inês Catarino, jovem de 32 anos de Leiria, que tem o seu atelier no concelho de Peniche. Insígnia que também já se estende a mochilas, bolsas para portáteis, pantufas e chinelos. Em comum, estes artigos têm o facto de ser feitos sobretudo à mão, dando nova vida aos velhos fatos de surf.

Inês Catarino foi jogadora de andebol, com presença na selecção nacional, entrou em medicina com o estatuto de alta competição, fez o curso mas desisitiu de avançar para a especialidade. O seu coração “sempre esteve ligado ao mar” e cedo percebeu que a área da saúde não seria o seu futuro, porque sentia que não tinha vocação.

Há cinco anos decidiu tirar um ano sabático, durante o qual deu aulas de surf para se manter ocupada e ter uma fonte de rendimento. Percebeu que no Baleal era possível estar ocupada nesta actividade todo o ano e foi quando já estava nesta praia do concelho de Peniche que um amigo a desafiou para fazer uma capa para uma prancha de surf.

“Um dia estava a costurar uma malinha para mim e um grande amigo meu, que tinha acabado de fazer uma longboard para ele e queria uma capa bonita, desafiou-me a fazê-la”. A mãe e a avó tinham-lhe ensinado o básico desta arte e Inês Catarino fazia algumas coisas para si, aproveitando os momentos em que não estava no mar.

No regresso de uma viagem da Austrália, para onde entretanto Inês tinha viajado, para fazer cursos de surf, a ideia de fazer capas para pranchas de surf a partir de fatos ganhou novos contornos.

“Precisava de proteger o portátil, mas não tinha mala. Embrulhei-o no fato de surf e percebi que era óptimo para isso”. E assim se consolidou a ideia de usar neoprene como matéria-prima base das suas criações.

[LER_MAIS] Com novas ideias na bagagem, ao chegar decide criar a Flahica, uma marca de aproveitamento de tecidos e de fatos de surf estragados para fazer principalmente as capas das pranchas, mas também outras bolsas para computadores, ipads, telemóveis, malas, mochilas para crianças, e até chinelos e pantufas.

Alguns artigos são mais difíceis de coser à mão, por isso a jovem dispõe de uma máquina de costura e vai agora comprar uma máquina de sapateiro, para lançar novos artigos, com costuras.

Inês Catarino começou por receber os fatos do Surf Lodge de Peniche, onde dava aulas, mas depois muitos surfistas passaram a entregar-lhe os fatos que já não servem para cavalgar as ondas. Os artigos feitos por Inês Catarino são quase todos personalizados e feitos à medida. “Acabo por criar peças únicas para cada pessoa e dar uma nova vida a materiais que pareciam esquecidos e prontos a ir para o lixo”.

Todas as peças são feitas com fibras naturais, tecido vintage reciclado, neoprene reutilizado e alguns botões de madeira artesanais. A matéria-prima provém ainda dos armazéns Cambraia, em Leiria, onde “apanha” retalhos e restos de boa qualidade.

Também é parceira da Circular Wear, rede de troca de roupa para combater o desperdício da indústria de moda, usando nos seus produtos roupas que não dão para trocar.

As criações que saem do seu atelier em Ferrel estão à venda em lojas por todo o País. Os preços variam entre os 85 euros das capas das pranchas, os 45 das dos portáteis e os 35 euros das bolsas para telemóveis.

 

Etiquetas: economiaflahicaPenichesurf
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