PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Fazem-se aos trilhos do Dakar e deixam solidariedade em cada aldeia

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Fevereiro 28, 2019
em Sociedade
0
Fazem-se aos trilhos do Dakar e deixam solidariedade em cada aldeia
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

A iniciativa arrancou em 2012 e, tal como tem acontecido em quase todos os projectos de cariz humanitário, acabou por colher a adesão de alguns participantes do distrito de Leiria.

Mário Nunes, da Marinha Grande, é um dos participantes do Sahara Desert Challeng. E conta na primeira pessoa como um grupo de europeus se uniu para trilhar o percurso do velho Paris – Dakar, deixando, pelas aldeias onde passa, bens essenciais para escolas e hospitais.

A gratidão e as histórias mirabolantes vividas com a população local são a maior recompensa deste projecto, realça Mário Nunes, que partilha agora algumas dessas vivências com o JORNAL DE LEIRIA.

“Na Mauritânia, em Vale Blanch, parados numa aldeia remota onde fomos entregar material hospitalar, dei com um problema num tubo de óleo que nos impedia de prosseguir viagem com o veículo. Ora, como para tudo há solução, neste caso a solução era esperar umas belas horas até que a solda a frio, aplicada no tubo, secasse”, relata Mário Nunes. “Com a fome a apertar, eis que aparece um senhor mauritano com um belo sorriso e a oferecer comida. Era uma bexiga de cabra recheada de tâmaras, que aceitámos de bom grado. Mas escusado será dizer que a dita bexiga e as tâmaras estão intactas na prateleira das recordações cá em casa”, conta Mário, que se apressa a desfiar outra história decorrida no Senegal.

“De volta de Tambacounda e com uma jornada de 900 quilómetros para cumprir, onde teríamos de atravessar uma das piores estradas do mundo (barragem de Diama, fronteira Senegal -Mauritânia), em direcção a Noukchaut (capital da Mauritânia), somos mandados parar por um militar armado, com cara de poucos amigos, que confisca o passaporte a todos os ocupantes das cinco viaturas em que seguíamos. Informou- nos que apenas poderíamos prosseguir viajem caso respondêssemoscorrectamente à pergunta que nos iria colocar: 'quem marcou o golo que deu a vitória do Europeu a Portugal?'”

“Escusado será dizer que, preocupados com tantos quilómetros para cumprir antes que a fronteira fechasse, e pressionados por um militar fortemente armado e intransigente com os nossos passaportes na mão, entre as 20 pessoas que ali estavam paradas ninguém se lembrava do nome do jogador”, recorda Mário Nunes.

“Sem cobertura de internet naquele local, estivemos cerca de meia hora parados, sem ninguém saber muito bem como resolver aquilo, até que um de nós teve uma epifania e se recordou do jogador: 'Eder'. Ora o militar, com um sorriso gigante, devolve os passaportes a toda a gente e diz em Português perfeito 'não fui eu, mas é o meu nome’ e prossegue com um 'bonne route'”.

O Sahara Desert Challenge acontece desde 2012 e une participantes de vários países, entre os quais portugueses, espanhóis, italianos e britânicos, que partem de Coruche, atravessam Portugal, Espanha, Marrocos, Mauritânia e Senegal até chegar a Dakar. Mário Nunes, que participa nesta iniciativa desde 2017, explica que, entre cada uma das edições anuais, os participantes têm por missão angariar patrocinadores, material escolar e médico, que deixam depois pelas aldeias por onde passa a sua caravana.

 [LER_MAIS] 

Beleza, simpatia e superação Aventura de 10 mil quilómetros “São 10 mil quilómetros a conduzir um 4×4 por pistas do Paris-Dakar, a atravessar fronteiras improváveis, a dormir em tendas no deserto, sem acesso a um banho, com cansaço e necessidade constante de superar avarias. Mas é também o silêncio barulhento do deserto, a via láctea sem qualquer tipo de luz à nossa volta e, é claro, o sorriso das crianças. Aquelas que acenam à nossa passagem e aquelas a quem damos uma pequena prenda. E é também uma prova de superação pessoal”, conta Mário Nunes. São grandes aventuras só possíveis graças ao apoio de Daniel Simões, Humberto Luís, Telmo Teixeira, salienta Mário Nunes, notando que a eles se deve toda a preparação do carro. Entretanto, a beleza das paisagens suscitou-lhe um gosto especial pela fotografia. E em jeito de diário de bordo elaborou o site Nunes & Friends – World Overlander Team.
Etiquetas: Marinha GrandeSaharasolidariedade
Previous Post

Pais de Alvaiázere ocupam lugar de professores na oferta complementar

Próxima publicação

Leiria uma Capital de Poesia

Próxima publicação
Leiria uma Capital de Poesia

Leiria uma Capital de Poesia

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.