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“Espaço de encontro, de resistência e de sonho”, a Feira do Livro da Nazaré atinge este ano a edição 50, com o tema “Liberdade e Letras”. A colectividade Biblioteca da Nazaré, responsável pela organização, lembra que o certame nasceu “no espírito de Abril” e continua a lutar pelo direito a imaginar, a pensar livremente e a partilhar ideias. “Num tempo em que a violência, a indiferença e a guerra parecem tornar-se banais, a cultura, o livro e a liberdade de expressão são mais do que nunca urgentes”.
Entre 18 de Julho e 17 de Agosto, a programação no Centro Cultural da Nazaré conta com Sérgio Godinho (numa conversa a partir do seu mais recente livro de contos), Álvaro Laborinho Lúcio (que lançou recentemente A Vida na Selva), Jorge Rodrigues Chicorro (que terminou em janeiro de 2024 a colecção Mestres da Língua Portuguesa) e Jaime Rocha (para a leitura encenada de Tonho e as Almas).
Na inauguração, esta sexta-feira, pelas 21 horas, participa o músico Rogério Cardoso Pires, que deverá apresentar temas dos álbuns Bagatelas e Berlin.
Um dos destaques, em 2025, é a edição especial do boletim Andarilho, publicação inédita que reúne textos de autoras e autores que passaram pela Feira do Livro da Nazaré ao longo das últimas cinco décadas.
Durante as próximas semanas, estão previstas apresentações de obras de Ivo Álvares Furtado, Isabel Ricardo, Adélio Amaro, Nuno Miguel Silva Duarte, Inês Ramos, Carla De Sá Morais, Sara Timóteo, Maria Helena J. Ferreira, António Ricardo, Wagner Molina, Susana Pires, Filomena Gomes, Maria Cecília Louraço da Silva e Pedro Marques.
Música, sessões de leitura, actividades para crianças e famílias, o Sarau Cousa Amada evocativo dos 500 anos de Camões e a apresentação da obra colectiva Mulheres na Luta Contra o Fascismo e o Colonialismo também constam da programação até 17 de Agosto.
