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Home Opinião

Feliz Ano Novo

Raquel Martins, pessoa criadora de conteúdos por Raquel Martins, pessoa criadora de conteúdos
Setembro 25, 2020
em Opinião
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Sem noticiários nem outros fogos de artifício, imagino neste minúsculo instante que haverá alguém, algures, a festejar o ano novo comigo.

Na aleatoriedade Spotify das nossas casas distantes, estarei eu e alguém, algures, de corpo presente a brindar o futuro com um pequeno instante da nossa atenção.

Da nossa intenção.

Não tenho um dia específico para começar o ano. Sei apenas que é em Setembro e que tem sido sempre assim.

Talvez seja do tempo em que os amigos e os amores de Verão mudavam à velocidade da luz do Outono.

Ou talvez da idade em que encarava as folhas imaculadas dos cadernos novos como lições por experimentar, aparentemente impassíveis de amarrotar, até que, como na vida, todas as páginas se vinquem de rabiscos enganados, às vezes feios, e os cantos se dobrem em cotovelada desatenta a engrossar as bordas do caderno agora velho, adiando para a próxima oportunidade uma perfeiç ão idealizada das coisas.

Neste minúsculo instante, pergunto-me eu, e quem sabe algures, alguém também, por que raio haveríamos nós de esperar que o ano acabe ou comece em Dezembro, no dia em que acordamos em uníssono para a ressaca invernosa do calendário gregoriano, passe, de resto, a imagem que o nome sugere?

Não. Para mim, um novo ano não é data comum. É decisão pessoal.

Começa e acaba em espalhafato interior. E vice-versa. Vem de um desejo de mudança que permite à alma, ou algo muito parecido com a consciência, querer arriscar de novo os cadernos de folhas imaculadas.

Tentar amores, ainda que falhados. Sonhos, ainda que fracassados.

A cada ano novo, desejar ao menos um propósito, na certeza de que o caminho não vale a pena se não chegarmos a conhecer ou percorrer o destino que vive dentro de nós. “Hey baby, there ain’t no easy way out.”

Na aleatoriedade Spotify da minha sala, dou por mim a imaginar que este pode muito bem ser, inclusive, um belíssimo ano novo. E ainda que custe tentar, talvez não custe tentar.

A mim e quem sabe a alguém, algures. 

Etiquetas: opiniãoraquel martins
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