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Home Opinião

“Feriar” ou não “feriar”, eis a questão…

Sónia Gonçalves Pereira, Médica, investigadora por Sónia Gonçalves Pereira, Médica, investigadora
Agosto 13, 2021
em Opinião
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Chegou o mês rei das férias. Ainda o é. E com isso novas azáfamas.

Vivemos, cada vez mais, sempre a correr. E até as férias servem para correr.

Queremos visitar tudo, experimentar tudo, aproveitar tudo. E com essa ânsia de aproveitar as férias ao máximo, mantemos a mesma azáfama e frenesim do resto do ano.

Alguns até se afirmam mais cansados das férias do que do trabalho. Absurdo, não é?

Percebi recentemente que afinal as férias não são só um direito, mas também uma obrigação.

Para mantermos um bom desempenho no trabalho é, de facto, importante, conseguirmos parar, sossegar, relaxar e abstrair. “Apagar”! Tirar férias “aos bochechos” tem consequências.

Podemos (ou podíamos, já nem sei) viajar para sítios exóticos, correr para aqui, correr para ali, e voltar logo novamente ao trabalho, e nem percebermos que dele tínhamos saído por um bocado.

Mas com isso, a mente não descansa, não desliga. E é preciso, é vital! Tanto, que é isso que biologicamente fazemos todos os dias.

Todos os dias o nosso corpo precisa de dormir. E dormir não é mais do que um coma natural. Todos os dias entramos em coma, vejam lá.

Fisiologicamente perdemos a consciência, a mobilidade, os sentidos. Tudo. Mantemos apenas as funções basais ativas.

Tudo o resto se apaga, idealmente durante um terço do nosso dia. Da nossa vida.

E pouco ou nada se sabe sobre como nem porquê é que precisamos dormir. Muito menos sobre a razão de sonhar. Sabemos, bem, e sem sombra de dúvidas, que é essencial. Dormir. E sonhar.

E que se este processo natural não decorrer da melhor forma, sabemos, bem também, que temos várias consequências para a nossa saúde, física, mental, social… Já todos tivemos, certamente, problemas pontuais de sono, por uma preocupação maior ou um qualquer mal-estar físico, e foi tenebroso dormir mal uma noite inteira.

E todos, certamente, percebemos também a falta que um sono reparador tem. Até podemos aguentar um dia ou dois, mas depois disso, o corpo cede.

Mas e se esse problema pontual se tornar constante? Como será viver sem conseguir dormir e descansar verdadeiramente? Dia após dia, ano após ano… Descrevem, estes doentes, consequências muito severas por esta sua incapacidade de descansar.

Encaremos as férias da mesma forma. Respeitemos as férias da mesma forma. Entremos em coma em relação ao trabalho. Porque se sem dormir e sem sonhar é impossível viver, o mesmo se aplica em relação às férias.

Se delas não usufruirmos, nem que seja para trabalhar noutra coisa distinta, algo de patológico também se passa.

Desliguemos do trabalho. Precisamos. Mesmo. Porque só nesse “coma fisiológico” do trabalho é que verdadeiramente sonhamos.

São isso as férias. Os nossos sonhos. Retemperadores e essenciais ao nosso normal desempenho, neste caso no trabalho.

E se esse processo não acontecer, também sérias consequências teremos para a nossa saúde, física, mental, social… e laboral.

Gozemos, portanto das nossas férias, para bem da nossa saúde, e do nosso trabalho!

Até breve! Vou de férias agora…


Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: opiniãoSónia Pereira
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