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Férias

Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Agosto 19, 2023
em Opinião
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Quando por qualquer razão estiverem no País Basco deixem lá estar os turistas em Bilbau e o seu Guggenheim ou em San Sebastian e a sua belíssima baía e vão a Vitória-Gasteiz fazer uma coisa diferente, comi lá os melhores “pintxos” do mundo e isso só por si vale bem qualquer desvio.

Mas o que me interessa aqui é falar da Catedral Vieja de Santa Maria, uma coisa inclassificável. Para quem estava a terminar uma visita pelo sudoeste de França cheia de Castelos medievais e Igrejas e Catedrais góticas esta afirmação vale muito.

Em 1150 construíram ali um templo românico e em meados do século XIII puseram-lhe em cima uma catedral gótica. A estrutura torceu-se forçada pelo astronómico peso que suportava e no século XIV fez-se um reforço exterior e interior para maior consistência das paredes.

Não era assim muito elegante mas era medianamente eficaz. Aos arcos interiores que sustinham os desvios da arcaria e das paredes chamaram, com um humor muito particular, “arcos del miedo” e deixaram ficar.

Até que na década de 1960 Franco decidiu “devolver o aspeto gótico original” à Catedral e se tiraram os arcos. O templo torceu-se contínua e lentamente. Em 1994, um dos braços do transepto deixou cair perante os olhos dos fiéis uma chuva de argamassa e algumas pedras.

Por razões óbvias a Catedral foi encerrada ao público. Três anos depois iniciaram-se os trabalhos de reestruturação, restauração e reconstrução que ainda hoje continuam. Aquilo que hoje se pode visitar na Catedral é portanto a parte já intervencionada e parte do estaleiro.

Visitas guiadas ao esqueleto de uma Catedral dos alicerces ao telhado nunca ninguém o tinha feito antes. E é um espanto.

Estou a trabalhar com o Pedro Oliveira numa nova Visita Encenada ao Mosteiro da Batalha sobre o trabalho e os trabalhadores e tudo isto parecia estar a ser feito à exacta medida das minhas necessidades. Mas claro que não é assim e qualquer pessoa que conheça a Batalha e se passeie por aqueles espaços torcidos e vergados por pesos inacreditáveis não pode deixar de admirar ainda mais a solidez, o rigor e o labor daqueles que fizeram a nossa jóia. 

Etiquetas: alicercesarcoscatedralespanhaespantofériasLeiriaLuís Mourãoopiniãopaís bascoregião de Leiriarestaurovisita
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