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A programação para o público infanto-juvenil na décima edição d’A Porta inclui a apresentação do resultado da primeira residência para crianças acolhida pelo festival. Os participantes vão envolver-se na reflexão sobre a cidade e ser protagonistas da mudança. Sob a orientação de Laura Ferreira (facilitadora de comunicação consciente e mentoria educacional) e Carlos Vieira (actor e professor de teatro), e através do jornalismo e do teatro, a proposta passa por explorar as transformações e desafios da Rua Direita e imaginar o futuro dessa zona da cidade, culminando com uma performance, no dia 8 de Junho, durante a tarde.
Ateliers, oficinas, histórias, concertos e espectáculos para os mais novos – e muita brincadeira e experimentação – atravessam a agenda do festival, que acontece entre 2 e 8 de Junho, em Leiria.
“A arte e o brincar são dois eixos centrais da programação”, explica Alexandra Haran Nogueira, responsável pela programação infanto-juvenil d’A Porta em 2025. “Onde encontramos e fazemos arte? De que forma é que o brincar está presente nas nossas ruas? São algumas questões que guiam as propostas da Portinha”.
“A Portinha é um espaço de arte e liberdade que vê a criança como o expoente máximo da expressão, da experimentação e da conexão. Trazemos várias oportunidades para as famílias se entregarem e essa necessidade de sermos (mais) livres”, acrescenta.
Alexandra Haran Nogueira nota ainda que,“mais do que uma colectânea de experiências, a programação pretende levar crianças, e sobretudo os adultos, a reflectir sobre o valor de vivermos os espaços e de criarmos e co-criarmos na comunidade”.
No sábado, dia 7 de Junho, sob o mote “que caminhos desenham estas ruas”, a programação da Portinha desafia os mais novos e as suas famílias a desenhar e a viver as ruas do centro histórico de Leiria. Uma instalação por Rita Rovisco, intitulada Street Expression of the Soul, vai transformar a rua D. António Costa (transversal à Rua Direita) com cor, brinquedos, tinta e palavras.
A Plataforma 285, que esteve n’A Porta em 2023, regressa este ano com o espectáculo micro micro coisas, que junta teatro, ilustração, música e manipulação de objectos, no Centro de Diálogo Intercultural de Leiria (CDIL), no dia 7 de Junho.
No Atlas, também no dia 7 de Junho, Beatriz Felício dinamizará o workshop Desenha com a Tesoura, com uma sessão para crianças e outra para adultos.
No dia 8 de Junho, a tradição mantém-se, com o encerramento do Festival A Porta em modo piquenique, que incluirá variadas actividades para os mais novos.
Bolinha de Música, por Rute Cancela, traz Histórias Cantadas, e o Atelier do Brincar para Crianças será um espaço para o brincar espontâneo, em paralelo com o Atelier do Brincar para Adultos.
Além da Portinha, o Festival A Porta volta a oferecer serviço educativo para as escolas, que deverá acolher centenas de crianças nos dias 3, 4, 5 e 6 de Junho, em parceria com a Escola da Cor, que organizará o peddy paper Leiria a Cores, dirigido a alunos do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico.
