PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Festival das Canções

Redacção por Redacção
Março 1, 2019
em Opinião
0
Festival das Canções
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O sucesso e revitalização do Festival da Canção nos últimos três anos diz muito sobre o que é hoje a música feita em Portugal. Pelo menos do ponto de vista da criação.

A ideia da RTP de chamar novos artistas, muitos deles (talvez a maioria) fora do mainstream – ou pelo menos do nosso mainstream clássico dos mesmos de sempre a fazerem as mesmas músicas de sempre – é muitas vezes descrita como “um risco” que acabou por compensar com a vitória internacional dos irmãos Sobral. Mas nada podia estar mais longe da verdade.

A ideia da RTP não é um risco. É isso sim, o reconhecimento de que alguma coisa mudou na produção musical em Portugal e que era preciso que essa mudança chegasse às massas. E chegou. Isto de se ver tudo o que vai contra o estabelecido é um risco é tão português como castrador.

A RTP decidiu um caminho e marimbou-se para esse fantasma do risco. E isso é serviço público.

No campeonato do dar às pessoas apenas aquilo que elas já conhecem, já consomem e dizem que os privados são reis. Deixem-nos ficar com esse reinado.

O único risco que o caminho seguido pelo canal público eventualmente teria era o de não existirem criadores capazes de mudar o jogo e só poder convidar as versões mais jovens dos tais mesmos de sempre.

Não é o caso. E se nas duas anteriores edições com este modelo isso já tinha ficado demonstrado, a edição do Festival da Canção deste ano está a servir para acabar de vez com qualquer réstia de dúvida.

É claro que ainda lá estão sombras do passado, ou daquele formalismo nacional-cançonetista com um bocadinho de cheiro a bafio, mas o equilíbrio é essencial para não alienar e manter uma parte dos espectadores atenta e receptiva ao novo, ao diverso, ao Conan e à Surma, à Mariana Bragada e ao NBC.

O porquê de alguns dos menos votados, ou mesmo alguns dos finalistas que não passaram em primeiro nas semi-finais, serem artistas com números esmagadoramente maiores de seguidores nas redes sociais, por exemplo, devia fazer-nos pensar que, se calhar, há mais coisas a mudar do que apenas o conceito do festival.

Aparentemente, para a generalidade do público que acompanha e vota a qualidade, a diferença, a força das canções é mais importante que o estatuto dos seus autores e intérpretes. E isso só pode ser bom.

Editor-in-Chief Vice Portugal

Etiquetas: opiniãoSérgio Felizardo
Previous Post

Pussy riot

Próxima publicação

Indústria de componentes gera negócios de 11,3 mil milhões de euros

Próxima publicação
Indústria de componentes gera  negócios de 11,3 mil milhões de euros

Indústria de componentes gera negócios de 11,3 mil milhões de euros

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.