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Home Viver

Festival de Setembro. A incrível aventura da emigração inspira música e outras artes em Ourém

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Setembro 7, 2023
em Viver
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Festival de Setembro. A incrível aventura da emigração inspira música e outras artes em Ourém
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Nós, migrantes. O tema atravessa o Festival de Setembro, encontro entre culturas do mundo que acontece em Ourém, de sexta-feira a domingo, com mais de meia centena de actividades. Cinema (The Immigrant, de Charlie Chaplin, as agruras do sonho americano no início do século XX; Great Yarmouth, de Marco Martins, com Beatriz Batarda, as redes de contratação de mão-de-obra portuguesa para fábricas no Reino Unido; Alma Viva, de Cristèle Alves Meira, as férias de infância na aldeia; My heart is there, my body is here, os refugiados, num documentário de Pedro Cruz e João Doce) e fotografia (imagens de Gérald Bloncourt, que retratou os bidonville portugueses, em Paris) e dança (O Salto, a emigração clandestina, pela companhia Arabesque) e performance (Trans(H)umância, do grupo de teatro Kopinxas, rebanhos de fato preto e mala executiva amestrados por um pastor) e música (NinaNinar, canções de embalar de vários lugares do mundo ensinadas por habitantes da freguesia de Arroios, onde estão identificadas mais de 90 nacionalidades) e circo contemporâneo (Calor, de Jean Philippe Kikolas, as pessoas sem lar, nómadas do tempo presente) e poesia (leituras sobre viagens nas ruas da vila medieval) e até gastronomia – edifícios históricos e jardins panorâmicos tornam-se laboratórios de sabores do mundo, de França a Inglaterra, do Brasil a Angola, com ratatouille e scones, caipirinha e ginguba torrada.

“Continua a haver algumas barreiras culturais”, comenta a museóloga e antropóloga Ana Saraiva, responsável, a par de João Aidos, director do Teatro Municipal de Ourém, pela curadoria do evento em 2023. “Informar e sensibilizar” para o “diálogo intercultural” é uma ambição do Festival de Setembro, que decorre nos dias 8, 9 e 10 na vila medieval e se realiza pela primeira vez desde 2017 (e também pela primeira vez depois das obras de reabilitação do Castelo e Paço dos Condes de Ourém).

A exposição Nós, Migrantes ocupa o percurso até ao Castelo com histórias narradas na primeira pessoa, por oureenses que viveram (ou estão a viver) a experiência migratória. E, no Paço dos Condes, a mostra O Que Eles Contam reúne objectos que antigos emigrantes trouxeram para Ourém dos seus destinos de emigração: uma colher de chá, malas de viagem (incluindo, de cartão, como na canção de Linda de Suza), uma boneca Brigitte Bardot, uma faca de mato, entre outros exemplos, que permitem “dar voz ao emigrante ou ex-emigrante” e mostrar “o que é que aquela peça significa para eles”, aponta Ana Saraiva. Escolhas muitas vezes banais, do quotidiano, que “ganham outra dimensão”.

No arranque, já amanhã, realce para a actuação da cantora Selma Uamusse no Anfiteatro dos Torreões, mas o programa até domingo conta com outros destaques: concertos de Aline Frazão e Luca Argel, teatro com A Viagem da Mãozorra e O Descanso na Tua Voz de Diana Sá e Cão Danado, o acordeão de João Frade ou a curta O Homem do Lixo, de Laura Gonçalves.

Além das artes e dos espectáculos, o festival tem “uma forte componente científica” e “de reflexão” em torno “daquilo que está a acontecer nos movimentos da mobilidade actual”, sinaliza Ana Saraiva. É o caso da tertúlia organizada com o Alto Comissariado para as Migrações, das Conversas com o Tempo que vão resgatar memórias da emigração a partir de Ourém ao longo de gerações e da iniciativa Na Primeira Pessoa, um testemunho sobre a emigração na actualidade, que apresenta “novos modelos e novos ritmos”, nota Ana Saraiva, por vezes “mais sazonais” e a evidenciar “mobilidade mais flexível”.

A organização é do Município e inspira-se no espírito cosmopolita do 4.º Conde de Ourém, Dom Afonso. Procura, segundo Ana Saraiva, “envolver as comunidades locais na co-produção”. Destinos de emigração como França, Reino Unido, Brasil, Angola, Moçambique e outros motivam visitas guiadas ao património, acções para famílias e crianças, apresentações de livros, instalações artísticas, artesanato e oficinas. O Festival de Setembro abre pelas 10 horas, no Auditório do Paço dos Condes, com o seminário “Trajetórias da emigração portuguesa”, dinamizado em conjunto com o Observatório da Emigração.

Etiquetas: Festival de SetembroOurém
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