Cerca de 200 empresas estão presentes naquela que é já considerada uma das maiores feiras industriais do País dos moldes e plásticos. Os empresários que expõem na Molplas, na Exposalão, estão optimistas em relação aos resultados de um certame que reúne uma grande diversidade de máquinas, ferramentas, componentes e acessórios para a indústria dos moldes e plásticos. A Moldplas é considerada “um oásis da inovação e da tecnologia”.
O que espera da participação na feira?
1 – Acácio de Sousa Filipe, ASF, Maceirinha
Já atingimos o território nacional na ordem dos 95%. Vir aqui é mais para conviver do que para tentar novos negócios. Participar e partilhar alguns minutos com os clientes que muitas vezes durante o ano não estão disponíveis para nos atenderem.
2 – Bruno Gonçalves, Tecnirolo, Leiria
Está a corresponder às expectativas. O essencial é estar representado e contactar os nossos clientes e eventuais decisores na compra de máquinas. Abrangemos áreas muito diversificadas e estamos a apresentar uma nova linha de injetoras, com engenharia portuguesa… Estas feiras são de continuação de contactos ou de acompanhamento do que fazemos ao longo de todo o ano.
3 – Carlos Galo, Yudo.Eu, Marinha Grande
Este tipo de feiras serve para os clientes verem o que temos em termos de tecnologia, pois tudo o que possa evoluir em desempenho comercial aparece mais tarde. Aqui conhecem-se as pessoas que nos vão comprar os sistemas de injecção. As perspectivas são boas. Temos um sistema único, desenvolvimento por nós, que tem vindo a despertar o interesse dos clientes.
4 – Nelson Silva, Bruyrubio, Marinha Grande
A feira está a exceder as expectativas. Há mais pessoas a visitar a feira do que o ano passado e nota-se a participação de profissionais do sector com expressão internacional. Tem muita tecnologia e inovação e é muito abrangente. Não utilizemos a feira para vendas directas, mas para contactos, para receber os clientes e para mostrar as novidades que estamos a lançar.
5 – Hugo Ferreira, TTO, Maceira
As expectativas são muito positivas. Utilizamos a feira como fórum de encontro com os nossos clientes, pois quase todos passam por lá. É uma forma de os contactarmos num ambiente informal, fora do trabalho, ao mesmo tempo que serve também para consolidar parcerias. Não nos sentimos fornecedores. Neste caso, temos uma novidade, que é o lançamento da maquinação de eléctrodos em grafite.
6 – Pedro Ribeiro, gerente da Metalúrgica Briosa da Maceira, Leiria
Os resultados só se conseguem apurar passadas umas semanas. Não conseguimos fechar negócios na feira, embora tenhamos boas perspectivas.
7 – Francisco Neves, director geral da DNC Técnica, Leiria
A feira está a ganhar maior importância em tecnologia representada e número de equipamentos. Só dentro de seis meses se podem avaliar os resultados, Estamos a fechar alguns negócios. Não é um trabalho que comece e acabe na feira. Nos próximos anos venhamos uma boa conclusão de negócios.
8 – Jorge Júlio, Inautom, Batalha
Está a correr melhor que o ano passado. Estamos a lançar novos modelos, as máquinas eléctricas, que vão ser o futuro da indústria de plásticos, isenta de poluição. Só têm um handicap em relação às hidráulicas, o preço. Os clientes estão a aderir, mas há muitas empresas que ainda não têm capacidade financeira.
9- José Silva, HASCO Portuguesa, Marinha Grande
Temos as melhores expectativas. A feira nunca esteve tão bem representada, com grandes marcas de referência a nível internacional. Isto faz com que haja muita receptividade por parte dos clientes e faz com o retorno do investimento seja bom. Já fizemos negócios, embora estas feiras sejam para apresentar novos produtos.
10 – Rui Rocha, gerente Eurocumsa, Marinha Grande
Está a correr bem. Vimos sobretudo para mostrar as novidades e ter um momento de descontracção com os clientes. Nem sempre temos essa oportunidade, o que é muito importante.
11 – Pedro Bernardo, Tebis Portugal, Marinha Grande
A feira abre portas para oportunidades de negócio. As pessoas estão entusiasmadas para investir, o que já está a reflectir-se no feedback das empresas e amigos que nos visitam e nas perspectivas de novos negócios que se abriram aqui. Não é normal fecharem-se negócios nas feiras, mas nós temos fechado.
12 – Tiago Guimarães Coelho, AGI – Augusto Guimarães & Irmão, Gaia
Há boas perspectivas. As feiras servem para comunicar com os clientes e para lhes conseguir transmitir o que podemos oferecer a nível tecnológico e aqui temos meios para o fazer. Os transformadores mais informados são os mais bem-sucedidos e esta é uma boa feira para comunicar…