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Home Opinião

Freguesia de Milagres – Uma terra a promover

Márcio Lopes, docente do Politécnico de Leiria por Márcio Lopes, docente do Politécnico de Leiria
Julho 27, 2024
em Opinião
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O concelho de Leiria tem acentuado as suas assimetrias regionais. A maior ausência de política pública por parte do poder local é a coesão territorial. Entre 2011 e 2021, as freguesias centro-norte do concelho tiveram uma perda média de população de 4,3%, sendo que Milagres perdeu 7,9%. Mas, apesar da responsabilidade da coesão territorial ser municipal, cabe às freguesias ter a visão e a pró-actividade para identificar os seus elementos locais que possam alavancar e promover o território.

Devido aos danos ambientais à ribeira causados pelos efluentes suinícolas, a freguesia de Milagres tem sofrido um efeito reputacional depreciativo. Mas, para além disso, a freguesia não tem sabido promover a sua imagem a partir dos seus activos locais, nomeadamente a riqueza histórica e arquitectónica do Santuário.

A freguesia de Milagres saiu de Regueira de Pontes no século XVIII e a sua origem histórica é indissociável ao Santuário do Senhor Jesus dos Milagres. Reza a lenda que no ano de 1728, um homem de nome Manuel Francisco Maio, paraplégico da cintura para baixo, foi curado em honra do Senhor Jesus de Aveiro. O pagamento da promessa foi a pintura de um painel colocado numa cruz, em 1730, no sítio exacto onde acontecera o milagre.

Por essa época, o senhor do Maio foi atendendo aos pedidos da população e tornou-se local de romaria, acumulando esmolas e doações que estiveram na base financeira da construção do Santuário em 1732, e cujas obras foram terminadas no século XIX pelas mãos do arquitecto Ernesto Korrodi.

A história do milagre a Manuel Francisco Maio está narrada no interior da Igreja em azulejos do Juncal, da Real Fábrica do Juncal fundada em 1770 por José Rodrigues da Silva e Sousa, natural dos Milagres. Foi até ao fim da vida pároco do Santuário dos Milagres, o cónego José Ferreira de Lacerda, fundador do jornal O Mensageiro e forte impulsionador da restauração do bispado de Leiria. Em termos arquitectónicos, o frontispício de duas torres sineiras tem influência do Santuário da Nazaré e do Convento de Mafra.

O Santuário dos Milagres é um manancial de história. Se fosse devidamente promovido, Milagres poderia ser um território forte em termos de turismo religioso, criando efeitos multiplicadores na economia local.

Em 1926, no âmbito das políticas de colonização interna, a freguesia de Milagres foi escolhida pelo Estado como projecto-piloto para ser uma colónia agrícola, transformando terrenos baldios em terras produtivas. A Colónia Agrícola de Milagres tinha 220 hectares divididos em três núcleos: Alcaidaria e Mata, Triste Feia e Bidoeira.

E eu pergunto: a freguesia de Milagres não deveria criar, por exemplo, um centro cultural e interpretativo da Colónia Agrícola? Não seria mais uma forma de alavancar a imagem da freguesia e torná-la mais atractiva? Milagres não é só a sua ribeira. Milagres é uma terra com história à espera de ser promovida com inteligência estratégica.

Etiquetas: agrícolacolóniadesenvolvimentoeconomiafreguesiaLeiriaMárcio Lopesmilagresopiniãoprojectopromoçãoregião de Leiriasantuário
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