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Home Sociedade

Funcionárias denunciam falta de material em lar de Leiria

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Novembro 4, 2021
em Sociedade
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Funcionárias denunciam falta de material em lar de Leiria
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Falta de equipamentos de protecção individual (EPI), utentes impedidos de comer iogurtes ou gelatina para fazer face à falta de apetite provocada pela Covid-19, estores avariados que impedem utentes de ver a luz do dia e falta de obras urgentes no edifício do Lar Nossa Senhora da Encarnação, em Leiria, da responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia, foram algumas das denúncias apontadas por funcionárias.

“Já chega de abafar tudo o que se passa. Dependemos do nosso trabalho, mas também criámos laços com a instituição e queremos o melhor para os utentes. Estamos a chegar a um limite”, assegura uma das funcionárias ao JORNAL DE LEIRIA.

Segundo relata, o material é racionado. “Quando mudamos de utente, temos de trocar de luvas para evitar uma possível contaminação e usamos dois pares de luvas para nossa protecção, mas não nos querem dar mais do que um par. A directora técnica faz emails a pedir [LER_MAIS]material, mas informam que tem de se poupar”, insiste a trabalhadora.

“Os doentes da ala Covid estão sem apetite. Alguns pedem um iogurte ou gelatina, mas não nos autorizam. Temos uma empresa externa que fornece a alimentação e há dias próprios para lhes dar esses alimentos”, acrescenta a mesma fonte.

Além das obras urgentes que o edifício de quase 30 anos necessita, há reparações que não são realizadas. “Há quartos cujos estores estão avariados há mais de um mês. Com o surto de Covid, os utentes não podem sair do quarto, pelo que nunca vêem a luz do dia. Os utentes estão saturados e cansados de estarem fechados. Nada disto faz sentido”, desabafa.

A colaboradora refere que para a administração “está tudo bem”, “está tudo controlado” e “parece que já nem há Covid”. “Dizem que está tudo vacinado e não há problema. Os utentes estão assintomáticos, mas temos de continuar a zelar pela segurança e bem-estar dos nossos residentes”, reforça.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Leiria, Carlos Poço, desvaloriza as queixas, considerando que as funcionárias “estão em pânico, cansadas e saturadas e querem chamar a atenção”. “Temos uma equipa de nutricionistas que prepara as ementas. Há 32 utentes que têm prescrito o iogurte e temos de seguir o que está estabelecido. Elas querem dar iogurte porque é mais fácil. Estive lá no domingo e existem iogurtes para as necessidades”, assegura ao JORNAL DE LEIRIA.

O responsável acrescenta que também “não há falta de EPI”. “Há é uma má utilização. Uma pessoa que está na ala de Covid pode usar o mesmo EPI, porque já não vai infectar ninguém. Não se podem inverter regras. O que aconselhamos é a poupar de forma racional. Há quem entenda que deve usar uma máscara FP2, mais uma cirúrgica, o que não é recomendado pela autoridade de saúde pública. Apenas é aconselhável em ambientes com aerossóis, como os banhos”, refere.

Para Carlos Poço, o surto de Covid-19 que surgiu há cerca de uma semana numa das alas do lar “não é razão para se usar mais EPI”.

“Com ou sem surto, tem de se usar da mesma forma. As pessoas já têm as três doses de vacinas. Estão protegidas, mesmo sabendo nós que a vacina não protege a 100%, mas os sintomas são ligeiros. Dos 40 utentes infectados só três é que têm sintomas. Se houver alguma situação que se agrave, por outras patologias associadas, são levados para o hospital”, salienta o provedor.

O responsável adianta também que não há testagem regular no lar, porque não faz parte das recomendações da saúde pública. “Medimos a temperatura de todos e sempre que há alguma sintomatologia desencadeamos o processo com a saúde pública.”

Carlos Poço reconhece a falta de obras e revela que anda há cinco anos a procurar apoios. “A Misericórdia não tem capacidade financeira. Fizemos uma candidatura que contemplava um milhão de euros. No entanto, surgiu outra que permitia incluir um maior número de intervenções. Para concorrer a esta mais recente tivemos de desistir da anterior e esta tem sido constantemente adiada”, conta.

Quanto aos estores, o provedor acrescenta que não vai colocar novos, quando terá de fazer obras de fundo. “Fazemos o que podemos.”

Etiquetas: covid-19falta materialhospitalinfecçãolar nossa senhora encarnaçãopandemiasars-cov-2saúdesociedade
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