PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Genéricos do Viagra fazem disparar vendas de fármacos para a disfunção eréctil

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Outubro 27, 2018
em Sociedade
0
Genéricos do Viagra fazem disparar vendas de fármacos para a disfunção eréctil
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Chegou às farmácias portuguesas há 20 anos e alterou “definitivamente” a vida sexual de muitos casais. Hoje, o Viagra já não está sozinho no mercado e perdeu até o título de medicamento mais popular para a disfunção eréctil, por força da introdução de genéricos, que aconteceu em 2014.

Vendidos a 50%, ou menos, abaixo do preço do medicamento de marca, os genéricos fizeram disparar o consumo de sildenafil – a principal substância activa do Viagra -, que, em Portugal passou de 115 mil caixas vendidas em 2013, para 262 mil em 2014, segundo revelou recentemente o Diário de Notícias.

No distrito de Leiria, os dados do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) indicam que a introdução de genéricos mais do que duplicou a venda de fármacos para a disfunção eréctil.

Das cerca de cinco mil embalagens de sildenafil dispensadas em 2013 passou-se para 11.630 no ano seguinte, sendo que no último triénio o número estabilizou em torno das dez mil caixas dispensadas .

“Os genéricos vieram democratizar o uso deste tipo de medicamentos e, por isso, os números de venda subiram substancialmente”, reconhece a sexóloga Marta Crawford. Essa “democratização”, em resultado da diminuição do preço – uma embalagem de Viagra 50 mg, com quatro comprimidos custa 37,46 euros, enquanto a mesma quantidade mas em genérico, ronda os 18 euros – tem permitido “uma maior adesão à terapêutica porque os utentes já conseguem suportar os encargos”, acrescenta um farmacêutico de Leiria.

 [LER_MAIS] A par da questão terapêutica, Marta Crawford considera que esta “democratização” contribuiu para “uma maior abertura” para se falar sobre este tipo de medicamentos e para os consumir.

“Muitos até os utilizam de forma lúdica e sem necessidade, o que não é o mais aconselhado”, adverte a sexóloga, que sublinha a importância de “consultar um médico e de evitar a auto-medicação”.

O mesmo alerta é feito por Pedro Antunes, urologista no Centro Hospitalar de Leiria e membro da Sociedade Portuguesa de Andrologia. O especialista nota que o aumento do consumo deste tipo de fármacos não significa que existam hoje mais casos de disfunção eréctil, mas reflecte “uma exigência diferente da sexualidade” e uma “maior facilidade na obtenção” destes medicamentos.

“Há hoje uma utilização mais frequente com o objectivo de melhorar a perfomance sexual, sobretudo entre os jovens, que procuram, desta forma, combater as suas inseguranças. Ou seja, a intenção é melhorar e não tratar”, diz o médico.

Viagra alterou “paradigma” da disfunção eréctil

Não sendo hoje o medicamento mais popular para a disfunção eréctil, o Viagra mantém, contudo, o estatuto de pioneiro. Foi lançado nos EUA em Abril de 1998, chegando ao mercado nacional em Outubro desse ano.

“A vida sexual dos casais alterou-se definitivamente. Se até ao aparecimento do Viagra, uma falha eréctil era considerada uma situação incapacitante (denominada de impotência) para uma vida sexual normal, que abalava qualquer homem no seu sentido de masculinidade e virilidade, a partir daí passou-se a falar de disfunção eréctil, ou seja, de dificuldades de erecção que podiam ser resolvidas”, realça Marta Crawford.

A sexóloga equipara o surgimento do Viagra ao aparecimento da pílula contraceptiva, permitindo “uma nova forma de olhar para a sexualidade, que facilitou a interacção médico-doente e o diálogo entre parceiros”. “O Viagra vem prolongar a vida sexual de muitos casais e alterar as dinâmicas criadas pela perda de erecção”, acrescenta.

O urologista Pedro Antunes destaca ainda a possibilidade dada pelo 'comprimido azul', como também é conhecido o Viagra, para alargar o tratamento da disfunção eréctil a um número “muito maior” de pessoas.

“Até então, as soluções disponibilizadas eram invasivas. Não estavam acessíveis a todos os doentes. A partir do momento em que temos um fármaco oral, com eficácia comprovada, alterou- se completamente o paradigma da disfunção sexual. Passámos a ter mais gente tratada, de forma cómoda e segura”, realça o urologista.

O especialista nota ainda que “a maior procura da medicação fez também com que se falasse mais das disfunções sexuais”.

Marta Crawford considera, contudo, que a “nova euforia sexual” que o Viagra representou para muitos casais “acomodados e com uma vida sexual pouca activa”, “nem sempre passou a trazer satisfação”.

“O Viagra não trouxe e não traz livro de instruções. Se por um lado permitiu aos homens manterem as suas erecções numa relação sexual com penetração, não os tornou mais habilidosos”, afirma a sexóloga, frisando que a sexualidade “é algo muito mais abrangente do que uma simples relação pénis- vagina (no caso dos casais heterossexuais)”.

E concluí: “Não existe medicamente do mundo que traga a habilidade/competência na relação interpessoal íntima, por arrasto. Terá de ser por tentativa e erro e através de um diálogo íntimo para que o casal encontre a melhor forma de dar e receber prazer.”

Etiquetas: disfunção eréctilgenericos do viagrasociedadeviagra
Previous Post

‘Bebé’ condenado a pena suspensa no processo Punho Cerrado

Próxima publicação

Nelson Santos reeleito mayor no Canadá sem oposição

Próxima publicação
Nelson Santos reeleito mayor no Canadá sem oposição

Nelson Santos reeleito mayor no Canadá sem oposição

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.