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Home Opinião

Gente boa

Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Outubro 14, 2017
em Opinião
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Não são coisas que possam ser ignoradas sem nos esforçarmos por ignorá-las. O trabalho das companhias de teatro, profissionais ou não, é uma luta constante contra as mais diversas adversidades, e a sua sobrevivência por períodos assinaláveis de tempo um verdadeiro triunfo sobre a ignorância, o calculismo grosseiro e a inabilidade das políticas culturais (chamemos-lhe assim). É um espantoso exercício de resiliência, quanto mais não seja.

A estes “grupos históricos” da cidade de Leiria juntaram-se entretanto outros: “Leirena Teatro”; “Manipularte” e “Gato” ou revigoraram-se outros como o “TASE”, e não sei se me esqueci de algum. Fazem teatro, todos eles. Fazem-no em circunstâncias invariavelmente pouco promissoras, prosseguindo projetos estéticos e organizacionais bem estruturados e juntando à sua volta públicos e criadores muito diversos.Fazem-no resistindo todos eles, cada um a seu modo.

 [LER_MAIS] Dito isto deixem que chame aqui um dos maiores nomes do teatro mundial, Robert Lepage (numa entrevista de dia 5 deste mês ao jornal “La Vanguardia”), para que responda com a simplicidade requerida à pergunta óbvia que nasce do enunciado. Partindo do princípio de que não estamos a falar de gente estúpida ou masoquista porque raio se teima então em não desistir?

Talvez porque “o teatro é [um dos] únicos lugares de encontro que resta. O último fórum vivo. Tens um contador de histórias ou um grupo de atores e [pessoas] que reagem num intercâmbio com o que fazes em tempo real. (…) Reparem (…) nas redes sociais. As vidas das pessoas (…) parecem sempre extraordinárias, tudo o que fazem merece ser fotografado, têm que mostrar constantemente a sua enorme felicidade. Não há nada mais falso. (…) Pelo menos no teatro há uma sensação de verdade, de seres quem és ou o que és naquele momento. É muito efémero(…). [Mas, num tempo em que] já não precisas de um coletivo para te entreter. O teatro é um dos últimos bastiões que reúne as pessoas em torno de uma história onde o tema, aquilo que se diz, importa.”

*Dramaturgo
Texto escrito de acordo com a nova ortografia

Etiquetas: Luís Mourãoopinião
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