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Home Opinião

Geografia dos unicórnios I

Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria por Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria
Maio 2, 2022
em Opinião
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Unicórnios (empresas nascentes com uma valorização superior a mil milhões de dólares) podem ser encontrados em 45 países, um claro cenário da quebra da hegemonia de Silicon Valley.

Hoje, metade estão fora dos EUA.

Os investimentos das sociedades de capital de risco em startups americanas caiu de 84%, há duas décadas, para menos de metade.

A difusão do capital reflete o enorme crescimento da tecnologia nos últimos anos e, mesmo no atual momento em que as valorizações parecem declinar, a parcela continua a descer.

Dos locais que surgiram no cenário das startups, alguns são maduros, como Pequim, Londres ou Tel Aviv, com um foco e ambição globais.

Outros, incluindo Bengaluru, Singapura ou São Paulo, estão em estágios iniciais de crescimento global.

Todos desfrutam de um amplo conjunto de talentos técnicos, conexões profundas com outras partes do mundo e capital de risco local.

Estes novos polos estão a redesenhar o mapa da inovação global – criando um mapa mais disperso, diversificado e competitivo.

Muitos dos novos aglomerados parecem diferentes de Silicon Valley – embora alguns compartilhem o seu clima agradável.

Os hubs mais maduros tendem a gerar mais empresas de “deep tech” (tecnologia com elevado grau de investimento em I&D), que trabalham em áreas complexas como inteligência artificial e outros softwares sofisticados, voltados principalmente para clientes empresariais e não para consumidores finais.

No entanto, enquanto as startups de Israel e britânicas têm um foco internacional, as de Pequim estão focadas quase inteiramente no mercado doméstico.

Os centros de inovação mais jovens, incluindo Bangalore, São Paulo e Singapura, parecem ser semelhantes entre si, na medida em que o seu foco é regional e não global.

Em vez de abrir novos caminhos, estes centros geralmente adaptam os modelos de negócios existentes às condições do mercado local.

À medida que o rendimento disponível aumenta nestas novas regiões, os consumidores ficam dispostos a pagar por uma “tecnificação de serviços”: por exemplo, o Flipkart (e-commerce) é a Amazon da Índia; Nubank (fintech) é a Revolut do Brasil; Grab (ride-hailing) é o Uber do Sudeste Asiático.

Isso ajuda a explicar porque 70% dos unicórnios do Sudeste Asiático e 80% dos da América Latina estão em fintech ou internet de consumo. 

A disseminação mundial da internet de alta velocidade e dos smartphones permitiu que as startups atendessem clientes em praticamente todos os locais – a rápida adoção da tecnologia tornou o mercado muito mais profundo.

Simultaneamente, à medida que as taxas de crescimento em mercados maduros diminuíram, os investidores sentiram necessidade de diversificar as suas apostas.

A grande questão é como tornar Portugal e Leiria parte desta geografia? Algo que veremos na próxima crónica. 

 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: opiniãoVítor Hugo Ferreira
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