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Home Opinião

Geografia dos Unicórnios III

Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria por Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria
Julho 11, 2022
em Opinião
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Esta é a última parte desta série de textos dedicada à geografia de inovação.

A próxima questão que se coloca é se o Estado/Entidades locais poderão ter algum papel nesta criação de dinâmicas.

Por exemplo, Silicon Valley deve o seu sucesso não só ao capital de risco, mas também aos contratos governamentais, essenciais nos seus anos formativos do pós-guerra, particularmente originários do Departamento de Defesa.

A Fairchild Semiconductor, cujos funcionários incluíam os futuros fundadores da Intel e Sequoia Capital, dependeu de compras governamentais, para grande parte do seu crescimento inicial.

Bangalore teve a sua quota parte de produção de equipamentos de pesquisa militar e Tel Aviv tem, como é sabido, fortes ligações às forças armadas de Israel. Alguns governos apoiam startups com capital em vez de contratos.

Veja-se o caso de Singapura, que tem mais unicórnios por pessoa do que qualquer outra nação, exceto Israel. A agência governamental responsável pelo empreendedorismo local atribui isso a programas destinados a atrair investidores e fundadores.

Em 2009, foi criado um programa que combinava cada 1 dólar de investidores, com quase 6 dólares do erário público. Pelo menos 15 fundos participaram neste programa, o que mais tarde permitiu que os investidores comprassem a participação do governo pelo valor original. No entanto, na maioria das vezes, as tentativas de criar clusters fracassaram.

Em 1999, a Alemanha investiu 1,5 biliões de euros na criação do cluster da Baviera. Em 2005, a França canalizou uma quantia semelhante para seus polos de inovação, com poucos resultados. Na verdade, para cada intervenção governamental efetiva, houve dezenas, até centenas, de fracassos, onde os investimentos públicos não deram frutos.

Na verdade, a maioria dos investidores e até mesmo alguns políticos, concordam que o sucesso de Singapura está mais relacionado com o seu estatuto de entreposto, leis pró-negócio e estabilidade política, do que com o investimento.

A importância do talento, da abertura e do capital de risco persistirão. Mas os clusters que prosperam continuarão a evoluir. À medida que os clusters mais jovens amadurecem, gradualmente veremos foco em tecnologias mais avançadas, como está a acontecer na China.

E novas cidades podem juntar-se às fileiras dos centros de tecnologia. Lagos, a capital comercial da Nigéria, é hoje o player dominante no cenário africano de “Fintech”.

Pela primeira vez Leiria entrou no ranking global das cidades com melhores ecossistemas de inovação/empreendedorismo (sendo a 6.ª cidade em Portugal).

Este sucesso deve-se a vários atores e fatores, entre os quais a Startup Leiria, mas existe um caminho de investimento público e privado ainda por realizar – na verdade, em 2022 não basta correr, mas é necessário irmos mais rápido do que os outros.

Será que Leiria estará à altura? 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

 
Etiquetas: opiniãoUnicórniosVítor Hugo Ferreira
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