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Diariamente o efectivo do Comando Territorial de Leiria realiza 110 acções de patrulhamento, acorre a 18 situações de foro criminal, e efectua uma detenção a cada oito horas. Estes foram alguns dos dados divulgados pelo comandante da GNR, Jorge Caseiro, no Dia do Comando Territorial de Leiria, que decorreu em Pedrógão Grande no sábado.
Reconhecendo o “esforço” que a tutela tem desenvolvido “na solução de alguns problemas estruturais dos quartéis”, designadamente em Pedrógão Grande, Óbidos, Monte Real, Peniche e, principalmente, nas instalações do Comando Territorial de Leiria, o tenente-coronel aproveitou a presença dos governantes para reclamar mais meios.
“Os meios que temos ao nosso dispor nunca são de mais. Um significativo esforço tem sido colocado na gestão do parque de viaturas que temos ao nosso dispor. São cerca de 200 viaturas, com uma idade média que ultrapassa já os 14 anos e os 400 mil quilómetros”, afirmou Jorge Caseiro.
O comandante acrescentou que “descontados os habituais outliers, estes números disparam para valores que tornam urgente a sua rápida renovação, substituindo veículos que alcançam ou ultrapassam o milhão de quilómetros, ou aqueles que apenas elevadas doses de boa vontade e gastos excessivos insistem em manter operacionais”.
Jorge Caseiro salientou ainda a diminuição da criminalidade participada registada ao longo dos últimos anos, “com reduções médias na casa dos dois dígitos”.
[LER_MAIS] “A criminalidade violenta e grave tem vindo igualmente a registar significativos decréscimos, com reduções médias superiores a 25% ao ano”, destacou, sublinhando, contudo, que “um crime é sempre um crime” e é “um alerta” para melhorar o desempenho.
“A sinistralidade rodoviária constitui outro factor de enorme preocupação para este Comando. Temo-nos empenhado seriamente em combater este fenómeno, contudo este teima em não voltar a apresentar valores consentâneos com os padrões internacionais pelos quais nos guiamos. As causas mantêm-se genericamente as mesmas, sejam elas a velocidade, as manobras perigosas, o álcool ou a utilização do ubíquo telemóvel”, revelou.
