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Home Sociedade

“Governo vai proibir as estatísticas de incêndio”

admin por admin
Julho 27, 2018
em Sociedade
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“Governo vai proibir as estatísticas de incêndio”
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Durante séculos, a mata manteve a sua administração e independência financeira através dos lucros que gerava e que eram utilizados para a sua administração. “O Pinhal de Leiria, desde 1767, não é um pinhal, é uma empresa que tinha por finalidade criar riqueza e era tratada e cuidada”, afirma Gabriel Roldão.

O historiador sublinha que os maiores problemas que deram origem à destruição da maioria da mancha florestal começaram a partir de 2003, com a chegada de alguns 'governos mais modernos' ao poder.

Os Executivos arrecadavam as receitas e financiavam o pinhal com apenas 6% do lucro arrecadado. Os 94% remanescentes eram usados para financiar as florestas do Estado que não produziam riqueza, como o Gerês, Malcata ou Serra da Estrela e a parte mais gorda deste número era usado para financiar o projecto ibérico do lince ibérico, com custos elevados.

“O Pinhal de Leiria não dispunha de um cêntimo para promover uma requalificação da sua própria área ardida", faz notar.
 

Eucalipto
Só é necessária metade da área

“Nos últimos dois ou três anos, arderam os últimos ‘baluartes do pinho’ e, passados dois ou três dias, após os incêndios, apareceram os jipes das celuloses no terreno. Ardeu Arouca, ardeu Pedrógão, ardeu o Pinhal de Leiria”, o alerta é lançado por Vítor Poças.

O presidente da AIMMP anunciou que o Governo vai proibir a estatísticas de incêndio nos próximos anos. O empresário aponta baterias à eucaliptização, dizendo que chamar “monocultura” ao eucalipto é reduzir a dimensão do problema.

“O que se passa é a uma conversão do que era pinho para eucalipto.”“Deve haver 1.200 mil hectares de eucalipto em Portugal e com cerca de metade, se ele fosse apurado, e colocado em áreas que lhe são propícias, era possível ter as árvores necessárias com menos custos ambientais”.

Em Maio de 2008, o Governo retirou os guardas florestais do pinhal e das restantes florestas nacionais, uma actuação que classifica como "criminosa", até porque, acusa, “a GNR passou a cobrar as verbas referentes ao policiamento das matas nacionais sem o fazer. As estradas estão abandonadas, porque a GNR diz que não tem poder para vigiar as vias".

Vítor Poças, presidente da AIMMP, fez as contas e concluiu que, para os dez milhões de habitantes, há 20 mil efectivos na GNR. “Os guardas florestais foram integrados na guarda! Foram? E onde estão eles? Estão na mata onde são precisos? Não. Não estão!”

Mais quantidade, mais qualidade e menos eucalipto
O presidente dos fabricantes de mobiliário revela que as empresas de mobiliário, que dependiam do pinho e da procura interna por mobiliário de qualidade, em madeira de carvalho e pinho, faliram e o sector dificilmente voltará a ter uma posição de destaque.

A serração de madeiras, em 2010, exportava 216 milhões de euros e, em 2017, exportou 167 milhões, mesmo com toda a madeira disponível dos incêndios. “A floresta contraria a lei da  [LER_MAIS] oferta e procura. Se ardeu há menos quantidade de madeira de qualidade e haverá menos fábricas.” Vítor Poças deixa alguns números que revelam o potencial do sector, mas também os perigos a que está exposto.

O negócio das embalagens de madeira, cresceu dos 26,9 para os 47 milhões em 2017, o dos painéis de madeira cresceu de 157 para 208 milhões e, nas empresas de primeira transformação o volume de negócios passou de 534 para 612 milhões.

“O design tem menos incorporação de madeira – os móveis são feitos com cada vez menos madeira – e acabou com os móveis de madeira maciça. É uma boa notícia para as indústrias de mobiliário que se adaptaram aos novos materiais, em detrimento da madeira maciça.”

Este sector passou dos 900 milhões de euros de exportação, em 2010, para 1600 milhões, em 2017. Já a indústria de madeira em mobiliário passou de 1552 milhões de euros de euros de exportação, para 2400 milhões no mesmo período de tempo, mesmo com todos estes incêndios.

“Para o futuro? Queremos mais quantidade de pinho, carvalho e espécies nobre, mais qualidade, menor preço e mais rendimento para os proprietários florestais, mas as empresas estão a fechar, porque deixam de ser competitivas, com o aumento do preço da matéria-prima, resultante dos incêndios.”

Por outro lado, afirma, face ao aumento da área eucaliptizada e com menos madeira de qualidade e espécies destinadas ao mobiliário e maior dependência das vendas no mercado externo, Portugal está a importar cada vez mais madeira, para transformar em mobiliário.

Em 2016, a importação cresceu 13%, e em 2017 9%, sendo que muita da matéria-prima destina-se ao sector da construção civil.

Etiquetas: eucaliptoMadeiramobiliárioqueimadosociedade
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