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Gramática da Fantasia – Feliz Aniversário Rastilho

Patrícia Martins, mediadora cultural e artística, escritora e investigadora por Patrícia Martins, mediadora cultural e artística, escritora e investigadora
Maio 9, 2021
em Opinião
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Na altura, eu era de Ciências e na disciplina de Filosofia, além de algumas teorias das quais me vou lembrando ora ocasionalmente ou porque, por motivos profissionais ou académicos tenho de voltar a elas, o professor apresentou-nos Um discurso sobre as Ciências, de Boaventura Sousa Santos, um livro amarelo torrado e fininho, com uma risca vermelha, salvo melhor memória.

O Pedro disponibilizou-se logo para o comprar para a turma toda, seriam seguramente uns 23 a 25 exemplares.

Não sei como é que um miúdo de 16 anos chegou a uma distribuidora ou à Afrontamento, o que é certo é que passados poucos dias toda a turma tinha em mãos o livro encomendado. 

Depois vieram os Rancid ou os Man or Astro-man, os Queers, as Cub, os Skaparapid, os Sarna ou os Alien Squad, ou os Rage Against The Machine, as L7, ou os Sonic Youth ou livros sobre ativismo, direitos humanos ou ecologia…ou as t-shirts “você quer uma pele de onça? Ela também!”, em brochuras de papel fotocopiado, tipo fanzine, que era a nossa montra para o mundo das compras por catálogo, quando o digital ainda não fazia parte das nossas vidas, 

Desde que conheci o Pedro que ele era um rapaz estranho, fora da norma, ensimesmado, por vezes até, misantropo, mas era atento ao que se passava à sua volta e determinado para as coisas em que acreditava. Lia muito, sabia sempre falar de tudo de forma crítica e informada e escrevia muito bem.

Os catálogos em papel, montras de coisas boas, cresceram em tamanho e qualidade e depois vieram o Victor Torpedo e o Paulo Furtado nos seus nomes próprios ou alter egos, os Censurados, os Peste & Sida, os Linda Martini, os DaPunkSportif e tantos tantos outros que, a escrever, esgotaria rapidamente os caracteres para este texto…

E quando o vinil ainda não estava de novo na moda…já o Pedro o via como algo diferenciador, no qual valia a pena apostar…Dead Combo, Legendary Tiger Man, Wraygunn, Cais do Sodré Funk Connection, David Fonseca, Mão Morta, Clã…e os Xutos e os Ornatos…entre tantos outros. 

Foi assim que me lembro de ter começado a Rastilho, a editora e distribuidora que cresceu comigo e que, desde então, e que, quanto a mim, se tornou numa espécie de “Amazon” de Leiria, worldwide. 

Este mês, a Rastilho faz 25 anos e já tem idade suficiente para não estar sempre a provar o que vale, porque vale e vale muito, fruto do esforço e dedicação do Pedro, o “Vindeiras” para alguns, e que, para os que o conhecem de perto, sabem que se mistura com a sua vida e que é parte de si, senão a sua completude.

Long life a quem nos dá música e alimento para o espírito.

Long Life ao Pedro Vindeirinho e à Rastilho.

Que continuem a incendiar gerações como fizeram com a minha. 

Que contem muitos e bons e, já agora, Obrigada!

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: alcobaçaAlvaiázereAnsiãoBatalhaBombarralCaldas da RainhaCastanheira de PeracríticacrónicaFigueiró dos VinhosLeirialetrasMarinha GrandemelómanosmúsicaNazaréÓbidosOurémPatrícia Martinspedro vindeirinhoPedrógão GrandePenichePombalPorto de mósrastilho records
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