PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Grande obra

Carlos Martins por Carlos Martins
Março 29, 2018
em Opinião
0
Grande obra
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Uma expressão carismática semi-carente, provavelmente devido a episódios que ocorreram na infância, em que tudo o que é dito vem duma necessidade comilona de ser aceite. Observa-se, com alguma facilidade, que toda a parafernália adolescente é um estado de espírito permanente e funciona como um boomerang infinito que aponta para a sua verdade e simultaneamente para o seu oposto, sem desfase quase nenhum.

Anula-se manifestando a sua desvontade, e assim existe com a maior das opacidades. Viscoso. Mete-se o ego e entretém-se a vida com um buraco tão grande que não se vê a abertura, nem que é um buraco.

A obra é prioritária e deseja, quer, almeja, não existe portanto, é um isco coberto de imitações e repetições de procedimentos testados, comprovados e inúteis porque doutrem. A obra é uma espantosa fachada, algo que não se sabe bem onde começou, adivinha-se que na aceitação paterna mas não se sabe, e todo o tempo que resta serve ou deve servir, para desmontar os azulejos alheios e mostrar a carne viva e assustada que, ao frio, merece ser vista, experienciada e tratada como lhe acontecer.

A obra faz-se fazendo-se. Sem uma ideia clara da sua razão de ser, é um tique velho, demasiado velho, igual aos tiques dos outros, numa plataforma comum onde só cabe o que está escrito por pessoas que souberam o guião da maneira mais árdua, mais solitária, mais viva.

 [LER_MAIS] Com uma pausa contemplativa que acontece talvez de 4 em 4 anos e por poucos segundos, pergunta-se a pergunta final, a pergunta mais pergunta de todas: porquê? É quando bate ou a depressão ou a liberdade, ou as duas, mas não ao mesmo tempo, cada uma preenche o seu momento.

Depois: tudo outra vez. A obra. A obra é tudo. Se não fizeres a obra, quem serás tu? Olha que a obra é um legado. Se não por ti, pelos teus filhos, homem de deus. Dos bisavós para os avós para os pais para os filhos passam inclinações, tendências, paixões.

Aculturar é, dizem-me, a palavra que define esta evidência, mas para mim é uma doença contagiosa que, como todas, é invasiva e tem muito pouco respeito pela experiência do outro.

*Músico

Etiquetas: carlos martinsopinião
Previous Post

A grande vitória do soviético czarista Putin

Próxima publicação

A Terceira Guerra Mundial

Próxima publicação
A Terceira Guerra Mundial

A Terceira Guerra Mundial

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.