Chama-se Moesteiro, nome que recupera a grafia arcaica para a palavra ‘mosteiro’, e desafia os jogadores a vestirem a pele de arquitectos que comandam uma equipa de operários e mestres artesãos que, peça a peça, vão construindo um dos mais belos e emblemáticos monumentos de Portugal, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
O jogo é o mais recente título da Pythagoras, editora de Pombal que se prepara também para fazer chegar ao mercado uma nova versão do Quinto Império, jogo com que iniciou actividade em 2012.
Segundo David Santos-Mendes, gestor da Pythagoras, Moesteiro pretende recriar os desafios inerentes à construção do monumento. “O jogo demonstra o sentimento vivido naquela época. Tal como os mestres de outrora, os jogadores têm de ser astutos para conseguirem levar a edificação a bom porto”, assinala o responsável da editora, sediada em Vermoil, no concelho de Pombal.
Ao longo do jogo, os participantes “recolhem e seleccionam os recursos naturais existentes na região, como pedra e madeira, para depois os transformarem em peças de cantaria, esculturas e vitrais”, usadas para erguer uma representação do Mosteiro.
“Historicamente, foi isso que aconteceu”, frisa Joaquim Ruivo, director do monumento, que considera o jogo “interessante e pedagógico” e uma “boa ferramenta de conhecimento e de divulgação” do mosteiro. O monumento será, aliás, o palco de apresentação do jogo, numa sessão a realizar este sábado, dia 17, pelas 16 horas, que incluirá “breves apontamentos históricos” sobre o mosteiro e uma demonstração dos novos jogos da Pythagoras
Criado por José Carlos Santos e Luís Costa (Rôla e Costa, autores residentes na Marinha Grande), Moesteiro estará à venda na Fnac, El Corte Inglés, no website da editora e nas lojas pertencentes à Direcção-Geral do Património Cultural. Com edição em italiano prevista para o próximo ano, o jogo encontra-se já a ser comercializado no Japão e tem distribuição assegurada na Alemanha.
Quanto ao Quinto Império II, da autoria de David Santos-Mendes, com ilustrações de Marina Costa, trata-se de uma nova versão de um jogo em que coloca os participantes “ao comando de uma caravela que navega pelo mundo à procura de novos destinos para colocar padrões dos Descobrimentos ou de portos comerciais”. Vence aquele que “melhor dominar a arte de marear, quem construir mais monumentos nacionais ou padrões”.
Nesta segunda edição do Quinto Império, que estará disponível nas lojas Fnac e El-Corte Inglés e no website da Pythagoras, haverá 300 perguntas sobre a história portuguesa, 32 monumentos ilustrados e outras curiosidades sobre o País. “Pegamos no conceito do jogo original e introduzimos novas dinâmicas e ilustrações”, salienta David Santos-Mendes, antigo professor de História que deixou o ensino para se dedicar, em exclusivo, à edição de jogos de tabuleiro.
Com o Moesteiro e o Quinto Império II, a Pythagoras soma já 18 títulos, incluindo o Lusitânia 21 lançado no mês passado na Holanda e que, este mês, chegará à Ucrânia, no âmbito de uma parceria recente com a editora local Lord of Boards.
O maior sucesso internacional da Pythagoras é o jogo Café, já traduzido para 12 línguas, entre as quais o japonês, russo, chinês, sul-coreano e húngaro, e disponível em 15 países, incluindo a Ucrânia.