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Home Opinião

Haverá controlo no (in)controlável?

Paulo José Costa, psicólogo clínico por Paulo José Costa, psicólogo clínico
Outubro 11, 2018
em Opinião
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Haverá controlo no (in)controlável?
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Atensão ou activação, em particular a inflamação dos impulsos emocionais, podem estar associadas a uma multiplicidade de variáveis ou factores precipitantes, tais como pensamentos, condições externas e traumáticas vividas, observadas ou pressentidas, podendo inclusivamente ser incitadas pela acção ou conduta do próprio e dos outros, sobretudo, se de algum modo interferem com a garantia do estado de protecção, equilíbrio e sobrevivência.

Esse largo espectro de ignição dos sentimentos poderá ser proveniente não apenas de eventos ou condições singulares, mas também de circunstâncias que se repetem sistematicamente na vida do ser humano, num período contínuo e repetido.

Há, porém, um equívoco nesta condição que nem sempre é subordinada a um sentido de causalidade linear, pressupondo o controlo como componente primordial da existência, mecanismo passível de ser (re)aprendido e não governado pelas garras do destino.

É por esta razão que a percepção de controlo é uma variável psicológica complexa e estimulante. A determinação de uma dificuldade não pode ser explicada, apenas, por um efeito contido numa causa anterior ou consequência posterior.

Pelo contrário, cada indivíduo pode divergir nesse processo de vigilância e auto-domínio, modificandose e progredindo, ou extinguindo-se e anulando-se, por intermédio da interacção com os diversos agentes de aprendizagem e socialização que coexistem no seu reportório de experiências e ciclo evolutivo.

Há uma constante deriva assente na transformação da realidade que é aleatória no percurso de cada sujeito, ainda que no centro de controlo do corpo – o cérebro -, sejam preservadas as mutações que melhor adaptam o organismo ao mundo, em ecossistemas que se encontram em permanente renovação.

Talvez por isso, Franz Kafka tenha assentido que “não aspiro ao auto-controlo, pois esse significa querer actuar num ponto aleatório das [LER_MAIS]  irradiações infinitas da minha existência espiritual.

Contudo, tenho de traçar estes círculos em torno de mim. Portanto, é melhor fazê-lo passivamente, no puro espanto da admiração, perante o imenso complexo, levando para casa apenas a força, que em contrário, essa visão me oferece”.

A estrutura mental da felicidade humana converge para um horizonte fixo determinado pela adaptabilidade, à qual invariavelmente, todas as pessoas se submetem. Martin Seligman, insigne psicólogo norte-americano, tem vindo a desenvolver uma opinião divergente, mas de exaltada ousadia, pela sua visão optimista e positiva sobre a (in)controlabilidade, em contraponto com a visão 'patológica', do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM).

Em lugar de focar o que é errado e disfuncional, exulta nas suas obras à evidenciação dos pontos fortes e virtudes do carácter, relevando o que cada ser humano tem de benévolo.

Na sua lista, inclui virtudes que podem constituir um catalisador da mudança, mesmo quando há uma perturbação emocional: sabedoria/conhecimento, coragem, humanidade, justiça, temperança e transcendência.

E cada uma delas assume outros sub-domínios que são, também eles, dissuasores da condição que denomina de “desespero aprendido”, destacando o perdão, a humildade, a prudência e a autoregulação.

Mais do que nunca, é preciso deter o pensamento nesta sua paradigmática afirmação: “Se tudo o que tivéssemos fossem emoções positivas, a nossa espécie teria morrido há muito tempo”.

*Psicólogo clínico

Etiquetas: opiniãoPaulo Costa
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