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Home Economia

Hidrogénio verde é questão de sobrevivência para a indústria

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Novembro 28, 2022
em Economia
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Hidrogénio verde é questão  de sobrevivência para a indústria
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Face ao contexto de aquecimento global e de alta dependência de energia fóssil, que tem sujeitado as empresas à volatilidade e à subida de preços, as grandes indústrias de vidro da Marinha Grande já começaram a apostar nas mais variadas medidas que lhes permitam seguir no caminho da descarbonização, com a introdução de energias alternativas e renováveis.

A adopção de painéis solares para auto-consumo, a construção de fornos mais modernos e a incorporação de mais vidro reciclado na produção são algumas das medidas em curso. Mas, além destas apostas, urge implementar na região o projecto de hidrogénio verde, que, do ponto de vista dos responsáveis pelas fábricas, bem como do próprio presidente da Câmara da Marinha Grande, dada a premência da infra-estrutura, carece de um impulso bem maior do que aquele que tem sido dado por parte do sector público.

Estas foram algumas das conclusões saídas da conferência internacional do vidro, que se realizou na Marinha Grande[LER_MAIS] entre os dias 17 e 19 de Novembro, e onde se discutiu o passado, o presente e os desafios futuros do sector.

Dia 19, subiu ao palco da Casa da Cultura Teatro Stephens o último painel de oradores, que se debruçou sobre O vidro: sustentabilidade, inovação e tecnologia.

Manuel Ferreira, business developer da ReGaEnergy, foi um dos oradores convidados e representava esta empresa que se foca na produção, distribuição e venda de gases renováveis para indústria, e que lidera de resto o consórcio do Nazaré Green Hydrogen Valley, estrutura a criar na região e que pretende levar hidrogénio verde às indústrias do litoral centro.

O projecto Nazaré Green Hydrogen Valley abrangerá os concelhos da Marinha Grande, Leiria, Alcobaça e Nazaré, representa um investimento superior a 100 milhões de euros, que criará 140 novos postos de trabalho, pretendendo afirmar-se como “exemplo de descarbonização em escala” e promotor da “autonomia energética de Portugal”, expunha Manuel Ferreira.

Ao projecto já foram atribuídos dois incentivos que totalizam 6,5 milhões de euros, sendo que actualmente está em fase de candidatura a Projecto PIN- Projecto de Interesse Nacional, informava ainda.

Contudo, quer para os directores das fábricas de vidro presentes na conferência quer na opinião de Aurélio Ferreira, presidente da Câmara da Marinha Grande, os montantes até agora atribuídos à ReGaEnergy para desenvolver o projecto são poucos face à relevância e urgência da sua implementação. “Não tragam medicamentos, quando o paciente já morreu”, observava Aurélio Ferreira.

O hidrogénio verde é questão de sobrevivência para a indústria, alertava também Carlos Barranha, director técnico da Vidrala.

A indústria já avança tarde para a descarbonização, considerava Carlos Viegas, director da Leerdam Crisal Glass. Além da própria tecnologia associada ao hidrogénio verde – que as empresas têm pouco tempo para amadurecer-, Carlos Viegas mostrou-se também preocupado com outras questões práticas, tais como futuras tarifas, preços e segurança.

Outro obstáculo neste processo tem sido a obtenção dos licenciamentos por parte das diferentes entidades, para as quais tudo isto é novo, reconhecia Manuel Ferreira, prevendo poder ter esta energia pronta a disponibilizar em 2025. 

 
Investimento em energia renovável
 
Enquanto não se concretiza o projecto de fornecimento de hidrogénio verde na região, as indústrias de vidro não têm parado de fazer investimentos em tudo aquilo que lhes permita transitar de energia fóssil para energia renovável, de forma a reduzir custos e poupar o meio ambiente. Entre outras medidas, explicou Carlos Viegas, a Leerdam Crisal Glass pretende construir um forno Oxi-Híbrido, em 2025, e um outro, em 2027. Um forno mais moderno foi também a recente aposta da BA Glass, na Marinha Grande, “um grande investimento, mas que permite incorporar tecnologias que são muito mais eficientes e que permitem economizar muito consumo de energia, o que tem impacto na nossa pegada de carbono”, explicava o engenheiro Nuno Vieira. Até ao final de Junho de 2023 vão ser instalados, no conjunto das duas fábricas (SB Vidros e Gallo Vidro), cerca de 6 Megawatt de potência fotovoltaica, adiantava, por sua vez, Carlos Barranha, director técnico da Vidrala. O grupo está a trabalhar na transição energética, pretende alcançar a excelência operativa e promover a economia circular, sendo que, até 2030, pretende reduzir as emissões de CO2  em 47%.
Etiquetas: hidrogénioMarinha Grandevidro
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