PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Homo plasticus 

João Forte, Geógrafo físico por João Forte, Geógrafo físico
Novembro 2, 2024
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Sou do tempo em que era prática comum plastificar cartões vários, de forma a que pudessem durar mais tempo. Andávamos com aquelas carteiras com fecho de velcro cheias deles. Esse tempo já lá vai e agora é diferente, pois somos mais modernos e inteligentes. Agora, e para que não tenhamos trabalho, plastificamos os jardins com aqueles tapetes de “relva” sintética, de forma a não termos o trabalho de cuidar do jardim.

A aparência é tudo e as modas são para levar a sério. É chato ter de cuidar do jardim e, plastificando, já se tem tempo para ir de carro ao ginásio puxar pelo físico. Também é uma maçada termos abelhas no jardim cheio de flores, pois elas podem “morder”. Pior é termos espécies herbáceas, arbustivas ou arbóreas nativas no jardim, já que nem o nome delas sabemos.

A moda é para ser seguida por todos, cidadãos e entidades públicas e privadas. Desta forma podemos chegar a casa ou passar na rua e ver superfícies verdes só de nome, aparentemente limpas. Mas a realidade é que as aparências iludem.

Na realidade estamos a criar uma nova subespécie humana, o Homo plasticus. Mas nem precisávamos, pois já temos microplásticos no sangue, nas placentas, nos orgãos reprodutores e não só. Surpreendidos? Algumas das consequências na saúde já são conhecidas, outras ainda estão por apurar, dada a complexidade química dos vários tipos de plásticos e borrachas, os quais têm efeitos diferenciados na nossa saúde e no corpo humano.

E quanto mais leio e investigo o assunto, mais me assusto e mais temo pela saúde dos que cá vamos deixar quando chegar a nossa vez. Ah, e aquela ilha gigante de plásticos situada no Oceano Pacífico, já denominada como sétimo continente? Bem, essa é apenas a ponta do iceberg, pois nos fundos oceânicos já repousa uma quantidade muito superior de detritos plásticos de dimensões variadas.

Mas não acaba aqui, pois nos próximos anos a produção de plásticos vai aumentar muito mais. Vamos insistir em assobiar para o lado ou iremos nós conseguir mudar o paradigma?

 

Etiquetas: activistaambientecarrogeógrafoginásioJoão ForteLeirianaturezaopiniãoplásticopoluiçãoPombalprotecçãoregião de LeiriaSicó
Previous Post

Óbidos transforma-se no “reino encantado” do Natal durante um mês

Próxima publicação

Fotógrafo de Pombal publica livro com 30 anos de imagens

Próxima publicação
Fotógrafo de Pombal publica livro com 30 anos de imagens

Fotógrafo de Pombal publica livro com 30 anos de imagens

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.