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Hotéis e alojamentos locais animados com regresso de estrangeiros às praias da região

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Julho 8, 2022
em Abertura
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Hotéis e alojamentos locais animados com regresso  de estrangeiros às praias  da região
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Depois de dois anos pautados por graves prejuízos, trazidos pela Covid-19 e por todas as restrições que a pandemia colocou em termos de viagens, eis que o Verão de 2022 se antecipa risonho, com vários hotéis e unidades de alojamento local da nossa costa a registar boas taxas de ocupação.

Se nos últimos Verões foi o mercado nacional que manteve à tona a actividade deste sector, esta época balnear está a ser marcada pelo regresso dos turistas estrangeiros.

O longo trabalho de promoção das praias da região de Leiria, associadas à imagem de segurança que o País espelha lá fora são, do ponto de vista dos empresários, razões que têm contribuído para esta realidade. Contudo, notam os operadores, a retoma não está a acontecer em todas as praias com a mesma velocidade. O entusiasmo é de longe mais evidente [LER_MAIS]na Nazaré e em Peniche.

Nazaré tem quase casa cheia
Adriano Cordeiro é gerente da Casa do Mar, na Nazaré. Há quatro anos avançou com este negócio, um imóvel de primeiro e segundo andar transformado em alojamento local, e frisa que este está a ser “de longe” o melhor Verão de sempre. As reservas começaram a fazer-se cedo, em Abril e Maio, e entretanto já tem os dias praticamente todos preenchidos até Agosto. Setembro, acredita, também deverá ser muito bom.

“As pessoas sentem-se muito seguras em Portugal, em termos de saúde, de Covid-19, e sabem que encontram aqui oferta turística de qualidade”, defende Adriano Cordeiro, que assim justifica a grande quantidade de estrangeiros que têm solicitado o seu alojamento. “Cerca de 90% são estrangeiros. Sobretudo alemães, espanhóis e franceses”, especifica o gerente.

Ricardo Neves, gestor da Feel Nazaré, tem a mesma perspectiva. Com dez casas destinadas a alojamento local, o gestor explica que a Feel Nazaré apresenta este ano taxas de ocupação boas, aliás, próximas do que já aconteceu no Verão passado. Mas também ele refere que actualmente são os estrangeiros que fazem o negócio pulsar.

“Em Agosto de 2021, tivemos 90% de ocupação, muito devido à procura portuguesa. Este ano espera-se igualmente bom, mas por causa da procura de estrangeiros, sobretudo espanhóis, alemães e franceses.”

“Já estão a pensar que é seguro viajar, associam Portugal a um destino seguro. E já havia know-how dos nazarenos, que já sabiam como acolher bem. E junta-se a isso as ondas da Nazaré, que o município tem divulgado.” Todas estas razões têm dado, do seu ponto de vista, muita força a este destino.

Norberto Rafael é o proprietário do San Gabriel Nazaré Apartment. Como também gosta de usar a casa durante alguns períodos do ano, e porque negoceia com os turistas estadias de pelo menos sete dias, acaba por não ter a taxa de ocupação ao nível do que outros alojamentos locais da praia costumam ter. Mas, apesar destas condicionantes, tem tido sempre movimento.

No ano passado, foi procurado sobretudo por portugueses e também por alguns espanhóis. Já este ano, continua a ser solicitado por muitos portugueses, mas estão a chegar também turistas de todas as latitudes. “Presentemente tenho neozelandeses, que vieram por causa das ondas gigantes da Nazaré. Aliás, foi a primeira coisa que me falaram”, realça Norberto Rafael.

Nos 140 quartos que compõem o Grupo Miramar, na Nazaré, a taxa de ocupação esteve entre os 85% e os 90% em Junho, refere o proprietário, Serafim Silva. “É uma taxa de ocupação alta, com valores próximos de pré-pandemia”, realça o empresário, esperando que os resultados sejam igualmente bons nos próximos meses de Verão. No seu caso, continuam a ser os portugueses os principais clientes, ainda que se note o regresso de alguns espanhóis.

O interesse pela Nazaré deve-se a “um todo”. Desde a praia, à vila pitoresca, aos locais a visitar, mas também às ondas gigantes e a todo o trabalho que tem sido realizado em matéria de divulgação, observa Serafim Silva.

Colhem-se frutos de longos anos de trabalho
São de grande entusiasmo as palavras de Bruno Pereira, director financeiro da Associação Comercial, Industrial e de Serviços da Nazaré (ACISN), para quem o “sector da hotelaria e de alojamento da Nazaré regista este ano óptimas taxas de ocupação”, evidenciando “sinais de retoma”. Esta dinâmica está a acontecer impulsionada pelo regresso dos turistas estrangeiros, verifica o dirigente associativo, para quem restam poucas dúvidas de que não só a zona mais tradicional desta freguesia, mas também Famalicão e de Valado dos Frades estão a crescer como resultado da força do sector turístico no concelho.

“A Nazaré tem crescido fruto do trabalho que desenvolve desde há vários anos, de divulgação, nas várias plataformas, e também de realização de vários eventos desportivos e culturais, que trazem turismo, animam restaurantes e outros negócios”, realça Bruno Pereira. É um trabalho desenvolvido não só pelos operadores privados, mas também pelo município e pela ACISN, expõe o director. “Presentemente, estamos a preparar a presença da Nazaré em feiras de turismo, como a Fitur, em Madrid, e a BTL, em Lisboa”, exemplifica Bruno Pereira.

Se o turismo da Nazaré está durante esta época balnear a ser impulsionado por visitantes estrageiros, para onde se dirigem agora os turistas nacionais? O dirigente associativo tem resposta pronta. Acredita que, percebendo que existe agora maior segurança nas deslocações, com um certo abrandamento da Covid-19, muitos portugueses estão de novo a apostar nas deslocações internacionais. Marraquexe ou Punta Cana são alguns dos locais que procuram. Alguns desses destinos acabam até por apresentar preços mais competitivos do que o Algarve, acredita Bruno Pereira.

Surf volta a levar estrangeiros a Peniche
Composta por uma moradia multifamiliar com quatro casas independentes, a Marlin Houses, de Ferrel, só deixou de trabalhar durantes os meses em que a pandemia impôs confinamentos, recorda Inês Caiado, proprietária desta unidade de alojamento de Peniche. Mas se no Verão passado o movimento foi assegurado “praticamente só com turistas portugueses”, nesta época balnear a Marlin Houses quase não tem recebido público nacional. A maioria são famílias e surfistas vindos de Espanha, França, Itália, Alemanha, Inglaterra, Holanda, entre outros países. Nos meses de Julho e Agosto, Inês Caiado já tem reservas que lhe garantem “ocupação a 100%”.

As razões para o interesse em Peniche começam pela praia, pelo surf, pela tranquilidade, mas estende-se às próprias características deste alojamento, que tem zona de piscina e de jardim, que costuma ser muito valorizada pelos estrangeiros que a procuram. O negócio corre tão bem, que Inês Caiado tem já aprovado projecto para avançar a breve trecho com a construção de mais três casas, a nascer em terreno contíguo às instalações existentes.

Com 22 quartos, o Ride Surf Resort & Spa, do Baleal, registou em Junho uma taxa de ocupação na ordem dos 80%, com a presença de muitos estrangeiros. E Jeffrey Almeida, director do hotel, espera ainda mais movimento nos restantes meses de Verão, acima do que se verificou na época balnear de 2021. “No Verão é sempre mais fácil para todos”, nota o responsável por esta unidade de Peniche.

Praia da Vieira, S. Pedro de Moel e Vale Furado ainda sem retoma
Ficam na Praia da Vieira (Marinha Grande) duas das várias unidades hoteleiras detidas pelo Grupo Hotéis Cristal. No total, são 180 quartos distribuídos pelo Hotel Cristal Vieira Praia & SPA e pelo Hotel Cristal Praia Resort. Francisco Almeida Gomes, administrador, prefere não falar das taxas de ocupação. Admite que o número de dormidas está este Verão melhor do que no ano passado, mas sublinha que estão ainda abaixo do que era habitual antes da pandemia.

E como ainda durante o primeiro trimestre de 2022 estas unidades foram prejudicadas, devido a restrições impostas pela Covid-19, mesmo que o resto do ano seja excelente não irá compensar as perdas anteriores, considera o hoteleiro.

À imagem do que sucede na Nazaré e em Peniche, também Francisco Almeida Gomes percebe que os estrangeiros estão a regressar, sobretudo os espanhóis. Porém, o empresário acredita que muitas pessoas ainda têm receio de viajar de autocarro. Não sendo os grandes grupos de turistas de autocarro os maiores utilizadores destas duas unidades da Praia da Vieira durante o Verão – são sobretudo famílias – certo é que essa parte, que também contribuía para a dinâmica dos hotéis, ainda não está plenamente de volta.

“Se antes vinham grupos de 50 a 60 pessoas, agora vêm de 30. Muitos idosos, que até têm disponibilidade financeira para viajar, ainda temem fazê- -lo de autocarro, por receio de contrair Covid-19”, considera Francisco Almeida Gomes.

É de receio que fala também Slavo Husar, responsável pelo restaurante Mad, situado no Vale Furado (Alcobaça). É um espaço pequeno, que tem trabalhado bem e onde não se sentem grandes diferenças de movimento em relação ao ano passado, constata Slavo Husar. “Mas talvez este Junho tenha sido mais calmo do que o de 2021”, supõe o responsável. Não só porque o tempo não ajudou muito, mas porque as notícias que persistem sobre os casos de Covid-19 em Portugal ainda poderão afastar alguns estrangeiros, acredita Slavo Husar.

“Está muito fraquinho”, admite Daniel Mendes, do restaurante Ponto de Encontro, em São Pedro de Moel. “Talvez mais fraco do que no ano passado”, aponta o responsável, que também justifica a situação com vários factores, como a falta de dinheiro dos portugueses para o lazer, o receio da pandemia ou a meteorologia que em Junho nem sempre foi favorável.

Acórdão do Supremo sem impacto no AL da região

O Supremo Tribunal de Justiça lançou um acórdão para uniformizar a jurisprudência para a actividade do Alojamento Local (AL), segundo o qual, “no regime da propriedade horizontal, a indicação no título constitutivo, de que certa fracção se destina a habitação, deve ser interpretada no sentido de nela não ser permitida a realização de AL”.

 
Questionados pelo nosso jornal sobre o facto de os prédios de habitação deixarem de poder ter alojamento local, nem o director financeiro da Associação Comercial, Industrial e de Serviços da Nazaré nem nenhum dos responsáveis por negócios do género se mostrou preocupado. O dirigente associativo explicou que a Nazaré tem mais de 1300 AL, mas que esta questão não terá impacto na actividade neste concelho, devido à tipologia de alojamentos que, na sua maioria, estão localizados em edifícios tradicionais, moradias ou pequenos prédios de poucos andares, onde existe ambiente familiar.
 
E essa foi a realidade apresentada também pelos responsáveis pela Casa do Mar e pelo San Gabriel Nazaré Apartment, AL instalados em moradias isoladas. Ricardo Neves, gestor da Feel Nazaré, acredita esta situação talvez tenha impacto em prédios nas grandes cidades, mas não na Nazaré, onde existe grande cultura de bem receber. Quer acreditar que não serão penalizados os AL, quando em todo o País não existem hotéis em quantidade suficiente para acolher um número crescente de turistas.
Etiquetas: estrangeirosNazarépraiasretomaturismo
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