PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Economia

Indústria vê fim dos descartáveis como desafio para desenvolver produtos plásticos mais ecológicos

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Abril 5, 2019
em Economia
0
Indústria vê fim dos descartáveis  como desafio para desenvolver produtos plásticos mais ecológicos
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

“Quando as dificuldades surgem, as empresas reagem e modernizam-se”. Amaro Reis, presidente da Associação Portuguesa da Indústria dos Plásticos (APIP), admite que a proibição do uso de alguns artigos de plástico descartáveis já em 2021, aprovada na semana passada pelo Parlamento Europeu, vai ter impactos na indústria, mas acredita que as empresas irão fazer um “upgrade tecnológico”, apostando em novos produtos, mais ecológicos e em consonância com as tendências do mercado.

“A indústria encara esta situação como um desafio para a produção de produtos reutilizáveis em plástico, fomentando o uso de novos materiais com o apoio do meio académico no desenvolvimento de embalagens mais ecológicas, desde o material ao design”, frisa o empresário de Leiria.

“Claro que estas medidas preocupam a indústria, mas sabemos que dispomos de um material único, 100% reciclável, que tem o melhor desempenho em termos de economia circular”, diz gestor, frisando que é preciso melhor os circuitos de recolha.

“Não pode ser como há 20 anos. Tem de se apostar na recolha porta-a-porta, para podermos ter melhores reciclados, que possam ser usados em mais produtos”.

“Não podemos substituir um produto de plástico por outro material só porque sim, temos de acautelar que o seu substituto não tenha uma pegada de carbono superior, ou que não seja reciclável, mesmo parecendo aos olhos das pessoas que o é”, afirma o presidente da APIP.

A título de exemplo, aponta o copo para bebidas. “Sendo em papel, tem de levar uma membrana de plástico no interior. Ora, isto dificulta ou inviabiliza mesmo a sua reciclagem, porque se juntam dois materiais, o que significa que acabará no aterro”.

O dirigente lembra ainda que, na era da economia circular, “não existe nenhum material com a potencialidade do plástico na sua reutilização e reciclagem, dando vida a novos produtos no seu fim de vida”.

Pratos, talheres, cotonetes, palhinhas, produtos de plásticos oxodegradáveis e recipientes para alimentos e bebidas de poliestireno expandido (vulgarmente chamado esferovite) para os quais existem alternativas são alguns dos produtos cujo uso será proibido a partir de 2021, na sequência da aprovação, na semana passada, pelo Parlamento Europeu, da nova directiva comunitária.

A norma, que o governo português quer antecipar em pelo menos meio ano, estabelece também que os Estados-membros tomem medidas para alcançar uma redução quantitativa de outros produtos de plástico de utilização única, como recipientes para alimentos e copos de plástico para bebidas, incluindo as respectivas coberturas e tampas.

Estão ainda previstas outras metas de recolha selectiva e reciclagem num horizonte temporal até 2029.

“Por trás da medida haverá uma preocupação mais fiscal do que ambiental, porque pode abrir portas a que os governos lancem mais impostos verdes”, comenta Pedro Colaço, anterior presidente da APIP.

Segundo a Lusa, os produtos de plástico descartáveis e as artes de pesca abrangidos pela directiva representam cerca de 70% do lixo marítimo. Amaro Reis lembra que a Europa representa apenas 0,9% dele e entende que se nada for feito noutras zonas do globo o problema irá manter-se.

“É necessário que, de uma vez por todas, os políticos percebam que o problema é comportamental e não do material”. Por isso, entende que o problema “continuará”, desta vez com “outros produtos descartáveis”.

O mesmo defende Paulo Almeida. O director-geral da Plasgal lamenta que, mais uma vez, e à semelhança do que aconteceu quando foram proibidos os sacos leves, que a empresa de Leiria fabricava, se esteja a agir sobre produtos e não sobre comportamentos.

Mas frisa que “a indústria está disponível para abandonar produtos nos quais se comprove que existem alternativas mais sustentáveis”. No caso dos artigos agora em causa, entende que nem sempre assim é.

O gestor acredita que as empresas que produzem os artigos descartáveis alvo da directiva irão “ajustar-se” à nova realidade, mas admite que haverá impactos, “tal como há sempre que tem de haver mudanças”. No caso da Plasgal, teve de se reposicionar, abandonando a produção de sacos leves e passando a apostar em embalagens para a indústria.

Reconversão poderá vir a ser igualmente a palavra de ordem para alguns fabricantes de sacos, se a tendência se generalizar. Esta terça-feira, o Continente anunciou que “quer acabar com os sacos de plástico para frutas e legumes”.

 [LER_MAIS] No âmbito do seu Compromisso para o uso responsável de plásticos, o projecto-piloto, já em curso, permite ao consumidor decidir entre levar os seus sacos de casa ou optar por sacos reutilizáveis feitos em algodão disponibilizados pelas lojas.

“Caso todos os clientes aderissem a alternativas sustentáveis ao plástico para a compra de frutas e legumes, a poupança potencial seria de mais de 430 toneladas de plástico por ano”, aponta em comunicado.

Para já, são os fabricantes de artigos descartáveis abrangidos pela directiva que fazem contas à vida. “Impactos negativos? Possivelmente haverá”, admite Américo Figueiredo, responsável pela Termoformagem, empresa do concelho de Leiria que produz recipientes em poliestireno extrudido para congelar alimentos.

“Quando se fala em plástico, para as pessoas menos informadas é todo igual”, diz o gestor da empresa, que fabrica ainda taças para sobremesas. Em tempos chegou a produzir pratos e talheres descartáveis, mas tem vindo a abandonar essa área. “Haverá alternativas a esses produtos, mas possivelmente mais caras”.

Etiquetas: economiaindústriaplástico
Previous Post

Bigbrother vai pôr os olhos em mais zonas da cidade de Leiria

Próxima publicação

Cogumelos às cores de Porto de Mós para o mercado gourmet

Próxima publicação
Cogumelos às cores de Porto de Mós para o mercado gourmet

Cogumelos às cores de Porto de Mós para o mercado gourmet

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.