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Home Opinião

Inflação, automação e o futuro

Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria por Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria
Novembro 5, 2021
em Opinião
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Os EUA e a UE parecem enfrentar a tempestade inflacionária perfeita. A inflação é sempre causada pela existência de um excesso de massa monetária face a poucos bens.

Durante a pandemia, os bancos centrais mantiveram as taxas de juro baixas ou negativas e os governos encetaram políticas orçamentais expansionistas, para reativar a recuperação.

Esta política nada tem de errado, porque face a uma procura baixa, o rendimento adicional ajudou a reativar a procura durante a reabertura (não esquecendo que alguns setores como viagens, entretenimento, ou restaurantes estiveram fechados).

O problema agora parece ser o da escassez de bens face ao aumento da massa monetária.

A economia global é uma máquina complexa que precisa estar num estado de fluxo constante. Quando o sistema é interrompido, é necessário muito tempo e muito esforço para colocá-lo de novo em movimento.

Por exemplo, há uma escassez de contentores nos EUA hoje. Porquê? Há muitos motivos a começar pelo facto de a produção dos EUA ter sido interrompida durante a pandemia e os americanos consumirem os seus bens mas não exportarem para a China.

Isto levou a que os contentores ficassem presos nos portos dos EUA.

Agora, os contentores estão presos nos seus destinos finais devido à falta de camionistas.

Os portos demoram a descarregar os navios devido à escassez de mão-de-obra.

Os navios esperam para serem descarregados, o que leva a uma escassez ainda maior de contentores.

Este é um pequeno exemplo pois desde os semicondutores às matérias-primas existe uma escassez generalizada de bens (e isso reflete-se na entrega de automóveis, no preço da habitação, etc.). Mas a esta escassez, junta-se a falta de mão-de-obra.

O motivo pelo qual temos menos pessoas no mercado de trabalho será igualmente a soma de muitos fatores, desde a apetência por empregos que valorizam o indivíduo, ao aumento de reformados nos EUA, à migração da força de trabalho, a pessoas que enriqueceram com o imobiliário, etc.

Mas a realidade é que esta falta de pessoas leva a uma inevitável subida de salários – contribuindo para a potencial inflação. Eu acredito que o futuro poderá ser risonho.

Trabalharemos mais em casa. Encomendaremos ainda mais online. As viagens de lazer podem não mudar muito, mas as viagens de negócios competem com o Zoom.

A economia global passará pela desglobalização; mais indústria sairá da China e voltará para Europa (favorecendo Portugal e Leiria). Os estoques serão menos “just-intime”.

A longo prazo, a atual escassez de mão-de-obra provavelmente resultará em mais automação e melhor qualidade de vida, mas, entretanto, talvez tenhamos de enfrentar uma tempestade.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: opiniãoVítor Hugo Ferreira
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