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Home Economia

Intermolde e a garrafa Coca-Cola, uma relação com 40 anos

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Fevereiro 28, 2019
em Economia
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Intermolde e a garrafa Coca-Cola, uma relação com 40 anos
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O primeiro molde fabricado pela Intermolde para a garrafa Coca-Cola faz 40 anos. Foi em 1979, um ano antes do filme Os Deuses Devem Estar Loucos, em que a icónica embalagem de vidro, talvez a mais famosa de sempre, cai do céu para agitar os dias de uma tribo isolada no deserto do Kalahari.

O projecto dirigido à época por José Martins Ferreira implicou a aquisição de uma nova máquina: o torno copiador Ernault Batignolles, importado de França. Primeiro cliente, não há registo a confirmar, provavelmente a vidreira CIVE, actualmente BA, também instalada na Marinha Grande.

Seja qual for o sector de actividade, são raros os casos em que a embalagem tem tanta força como a marca e o conteúdo. Mas a garrafa contour, utilizada pela primeira vez em 1916, mais gorda do que a versão que hoje conhecemos, é reconhecível em qualquer lugar e hora, mesmo sem as letras que constroem o nome Coca-Cola. Daí a patente atribuída exclusivamente ao formato, em 1977.

Nos últimos 40 anos, os moldes para a garrafa Coca-Cola produzidos pela Intermolde seguiram para vidreiras em Portugal, Espanha, Grécia, República Checa, Angola, Argentina, Brasil, Chile, Panamá, Costa Rica, Egipto, Kuwait, Venezuela e, desde Janeiro de 2019, Alemanha. Em versões de 20 cl, 25 cl, 33 cl e 100 cl. A principal novidade surgiu no ano 2000, com o arranque do modelo ultra contour, que apresenta menos peso, mais resistência e menor custo, ou seja, reduz a pegada ecológica.

 [LER_MAIS] 

Para a empresa da Marinha Grande, que desde 2013 integra a rede Cotec e tem certificada a gestão da investigação, desenvolvimento e inovação, tem relevância a demonstração de capacidade de produção, além do volume de negócios acumulado. "E é especialmente importante quando se consegue apresentar boa qualidade e preços competitivos", salienta o administrador Ricardo Ferreira. Ele e o irmão, Jorge Ferreira, dão continuidade ao legado do pai, José Martins Ferreira, ainda o presidente da organização, numa actividade que também contempla o fabrico de boquilhas, anéis e outros acessórios.

Especialmente nos últimos 10 anos, os moldes para embalagem de vidro têm evoluído do ferro fundido para o bronze-alumínio, uma liga de base cobre que, pelas propriedades térmicas, permite cadências de produção mais elevadas e aumenta significativamente a estabilidade geométrica. "Curiosamente", explica Ricardo Ferreira, "a garrafa Coca-Cola, por não ser de produção massiva quando, por exemplo, comparada com uma cerveja de grande consumo, não tem sido solicitada em bronze-alumínio. Tem sido sim, cada vez mais, solicitado o processo NNPB (narrow neck press and blow), mais actualizado, que permite a produção de garrafas mais leves".

Actualmente, em Portugal e noutros países, a Coca-Cola dá prioridade ao plástico (PET) e à lata. Mas na Intermolde acredita-se que a embalagem de vidro "tem espaço para crescer, particularmente nos refrigerantes, sumos e águas", porque "é mais amiga do ambiente".

Já em Fevereiro, a companhia de Atlanta anunciou o início da comercialização nos Estados Unidos do novo sabor baunilha laranja, a chegar ao mercado no interior de plástico, lata e, provavelmente, garrafas de vidro – como aquelas a que os moldes da Intermolde dão forma há 40 anos.

Sim, é orgulho: o cantil Mateus Rosé 
Os moldes produzidos na Intermolde destinam-se, em 85% dos casos, à indústria de bebidas, sobretudo bebidas alcoólicas. Os restantes são moldes para frascos alimentares (10%) e cosmética ou farmacêutica (5%). Ao longos dos anos, a Intermolde tem fabricado moldes para embalagens em vidro de marcas que todos os consumidores conhecem: além da Coca-Cola, as cervejas nacionais Super Bock e Sagres, as cervejas internacionais Heineken, Carlsberg, Amstel e Budweiser, entre outras, ou ainda os refrigerantes Pepsi, Fanta e Sprite. Nesta lista há um produto português que tem destaque especial: o vinho Mateus Rosé. "A Intermolde orgulha-se imenso de, apesar de forma indirecta, ter estado envolvida nos sucessivos designs do cantil Mateus Rosé da Sogrape. Várias fontes afirmam que durante anos este foi o vinho de mesa mais vendido em todo o mundo e muito provavelmente devido ao design da sua garrafa", salienta Ricardo Ferreira. No exercício de 2017, a Intermolde atingiu um volume de negócios de 16,2 milhões de euros, a crescer 8% face ao ano anterior, com um resultado líquido positivo de quase 1,2 milhões de euros e uma percentagem de exportação situada nos 63%, que, em termos absolutos, lhe confere um lugar entre as 50 maiores exportadoras com sede no distrito de Leiria. A empresa foi fundada em 1973 e empregava, no final de 2017, cerca de 140 pessoas. Dedica-se à produção de moldes e acessórios para a indústria vidreira.
Etiquetas: coca-colaintermolde
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