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Home Sociedade

Invasão de acácias põe em risco futuro do Pinhal de Leiria

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Outubro 11, 2018
em Sociedade
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Invasão de acácias põe em risco futuro do Pinhal de Leiria
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A proliferação de espécies invasoras, sobretudo de acácias, pode comprometer a regeneração do Pinhal de Leiria. O alerta é feito por vários especialistas ouvidos pelo JORNAL DE LEIRIA, que avisam: se não se agir “rapidamente”, há o risco de, em vez de pinhal, virmos a ter um 'acacial'.

Defendem, por isso, mais do que proceder a novas plantações, é urgente promover acções de remoção de acácias, eventualmente com recurso a voluntários, com coordenação do Instituto de Conversação de Natureza e das Florestas (ICNF).

Investigador do Centro de Ecologia Aplicada do Instituto Superior de Agronomia, Joaquim Sande Silva reconhece que a resolução do problema “não é fácil”, “nem barata”, referindo, a título indicativo, dados de um estudo que apontam para um custo de “cerca de cinco mil euros por hectare para arrancar eucalipto”.

O especialista frisa que as invasoras, nomeadamente as acácias, são espécies “muito agressivas, com grande capacidade de colonização e de resistências”, o que obriga a “uma acção forte de controlo”. Um trabalho que, defende, já devia ter começado, sob pena de, no futuro, ser ainda mais oneroso e muito mais difícil”.

“Ou agimos rapidamente ou podemos chegar a uma situação sem retorno”, avisa Elizabete Marchante, bióloga e investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, com trabalho na área do combate às invasoras.

A especialista avisa que “não se pode esperar mais um ano” e que é preciso actuar “já”, com o corte e arranque de acácias, a invasora mais comum na Mata Nacional de Leiria, nomeadamente a acácia-de-espiga (Acacia longifolia).

Existem também já eucaliptos a germinar, não só no Pinhal de Leiria, mas também na Mata Nacional do Pedrógão e do Urso, através das sementes que se vão espalhando. “Por via do incêndio aquelas bolotas do eucalipto foram explodindo e vêem-se grandes manchas a nascer”, advertiu recentemente o presidente da Junta do Coimbrão, Ventura Tomaz.

Essa situação foi constatada por Elizabete Marchante, em Julho, numa das visitas de campo que efectuou à zona, no âmbito de um projecto que está a desenvolver, desde 2015, de combate às acácias-de-espiga junto a São Pedro de Moel, com recurso a um insecto originário da Austrália.

“Antes do incêndio a situação das invasoras na Mata Nacional de Leiria já não era famosa. O fogo acabou por abrir caminho à sua proliferação, porque estamos a falar de espécies oportunistas e que progridem rapidamente, muito mais do que o pinheiro”, alega aquela bióloga, frisando que a situação só ainda não está pior, porque “tivemos um Verão quente”, com o calor a dificultar a progressão das invasoras.

 [LER_MAIS] Domingos Patacho, presidente do núcleo do Ribatejo da Quercus, acredita que este “ainda é um problema resolúvel, se se atacar rapidamente”, com “acções de gestão da vegetação”, que incluam o arranque de acácias.

“Como se trata de solo arenoso, essa tarefa ainda se conseguirá fazer nos próximos seis meses a um ano. Depois disso, elas enraízam e será muito mais complicado”, avisa o ambientalista que, na semana passada, integrou um grupo com cerca de 150 voluntários que esteve na mata a remover acácias.

Essa acção decorreu num talhão reflorestado após o incêndio, que tinha acácias “com cerca de meio metro, ao lado pinheiros com poucos centímetros”.

Segundo o dirigente da Quercus, neste momento, o controlo das invasoras “é mais útil do que a plantação de árvores”, para permitir a viabilidade do pinhal, frisando que proliferação de infestantes “compromete a regeneração natural” do pinhal, apontada como sendo a solução para a reflorestação de cerca de dois terços do que ardeu, área que corresponde a seis mil hectares, como referiu recentemente ao JORNAL DE LEIRIA Octávio Ferreira, engenheiro agrónomo que esteve ligado às matas nacionais durante 40 anos.

Nessa entrevista o técnico, que se aposentou em Junho, chamava a atenção para a necessidade de “controlo das invasoras lenhosas”, porque “ainda não se pegou nele” e existem actualmente “centenas de hectares de acácias” no Pinhal de Leiria.

“Onde há muitas acácias, os pinheiros morrem. E, portanto, em vez de ter um talhão com pinheiros, teremos um talhão com acácias. Essa situação ainda ninguém a agarrou na Mata Nacional. Até agora não se fez nada”, denunciava. O JORNAL DE LEIRIA questionou o ICNF sobre as medidas já tomadas ou planeadas para controlo das invasoras, mas, até ao fecho de edição, não obteve qualquer resposta.

Etiquetas: acacias no pinhal de leiriaespécies invasoraspinhal de leiriasociedade
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