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Home Economia

Investidores estrangeiros mudam paisagem empresarial da região

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Novembro 9, 2017
em Economia
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Investidores estrangeiros mudam paisagem empresarial da região
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Os fundos, o investimento estrangeiro e a concentração de empresas chegaram a Leiria e a tendência atingiu os mais diversos sectores de actividade. Os especialistas ouvidos pelo JORNAL DE LEIRIA estão optimistas quanto às mudanças que o fenómeno vai introduzir na paisagem empresarial da região, embora alguns reconheçam inevitáveis dores de crescimento.

Na semana passada, a MD Moldes comunicou a entrada da Alantra Private Equity no capital da holding, através do fundo Alantra Private Equity Fund III. A financeira espanhola passou a ser a principal accionista do grupo de Leiria, com 70% do capital (ver caixa). Semanas antes, já a Atena, sociedade gestora de private equity tinha formalizado a compra de outras três empresas de moldes e de plásticos na Marinha Grande (E&T, AFR e Tecnifreza).

Já no sector do retalho alimentar, a holandesa Spar anunciou há duas semanas a compra dos 15 supermercados Ulmar existentes nos concelhos de Leiria, Pombal, Marinha Grande, Alcobaça, Nazaré, Porto de Mós e Ourém. E no sector do vidro, em meados de Outubro, a espanhola Vidrala formalizou a compra da vidreira Santos Barosa.

Para o economista Manuel Gomes, no caso dos sectores de moldes e de plásticos, a aquisição de pequenas e de médias empresas, por parte de fundos, é uma tendência “inevitável” num mercado fragmentado como este, que é composto por várias indústrias do mesmo ramo. Se outrora eram as empresas maiores que compravam as mais pequenas, agora são os fundos que reconhecem a rentabilidade e as potencialidades destes produtos.

Embora estes investidores não estejam dispostos a trabalhar na empresa, injectam capital, servem-se do conhecimento dos fundadores, que permanecem nas unidades e sabem em que clientes e mercados devem apostar, observa o economista.

Para alguns proprietários de empresas familiares, os fundos podem ser uma forma de resolver o problema da sucessão e da falta de dinheiro e de capacidade para investir. “Muitos empresários esgotaram as suas capacidades para ir mais além – e que são notáveis, se atendermos ao facto de muitos terem sido operários que conseguiram criar a sua própria empresa”.

É também a forma de obterem o capital necessário para investir na qualificação dos recursos humanos e na aquisição das novas tecnologias que serão exigidas pela Indústria 4.0, considera Manuel Gomes. Algumas empresas chegaram ao fim do ciclo de crescimento e precisam desta ajuda para “dar um salto económico”, frisa o economista.

Esta tendência pode não ser má para Leiria, que “está um bocadinho enfraquecida por falta de investimento estrangeiro”. Traz “evolução” e “competitividade”, aponta o especialista. “Vai levar a que haja menos empresários locais. Mas as melhores empresas continuarão a existir. Alguns fornecedores podem desaparecer, mas outros surgirão, da área das novas tecnologias”, acredita Manuel Gomes. “Esta é uma tendência internacional, que chega cá com anos de atraso”, entende o economista.

 [LER_MAIS] Outro fenómeno é o da concentração de grupos, como sucedeu com a compra da Santos Barosa pela Vidrala ou até dos supermercados Ulmar pela Spar, cuja aquisição tem em vista ganhar escala. São grupos onde as margens associadas às vendas têm vindo a diminuir e é necessário trabalhar com grandes volumes de encomendas para obter resultados, explica Manuel Domingues.

Mas também aqui o resultado é o mesmo: mercado composto por grandes empresas, detidas por capital estrangeiro. Joaquim Menezes, presidente do Grupo Iberomoldes, da Marinha Grande, associa esta atracção dos investidores estrangeiros ao facto de Portugal estar na moda, não apenas no sector turístico, mas também noutros domínios, como é o caso dos moldes.

Por outro lado, os moldes são cada vez mais um sector de capital intensivo, onde há grande necessidade de investimento em novas tecnologias que custam muito dinheiro. Quem está a vender acções aos fundos são empresas que reconhecem que precisam de se estruturar e de se preparar para alcançar tecnologias que evoluem todos os dias, sob pena de, não dispondo dessas tecnologias, perderem competitividade, expõe o empresário. E num sector onde a parceria entre as indústrias de moldes sempre aconteceu, continuarão as empresas mais pequenas a ter capacidade para trabalhar e fornecer essas maiores?

Joaquim Menezes entende que a capacidade de triunfar não tem a ver com a dimensão, mas com “a competência, o saber e a qualidade das empresas”. As que mantêm estes atributos são empresas com futuro, acredita o empresário. “Não sinto que os fundos sejam uma ameaça, antes uma oportunidade para todos. Não uma oportunidade para vender, mas no sentido do desafio. No sentido de ter empresas tradicionais a querer acompanhar as outras. Gera-se impulso. É um propulsor”, observa o engenheiro.

Além disso, “quero acreditar que as empresas que estão a comprar têm organização, gestão, visão e que, tendo dinheiro, vão investir na formação de recursos humanos”, que é também uma das maiores necessidades do sector, aponta Menezes.

De forma geral, Márcio Lopes, docente do ensino superior, não considera a chegada dos fundos como uma ameaça para o tecido empresarial da região. “Existem empresas de moldes e de plásticos que vêem nos fundos uma oportunidade de injectar mais capital e de se tornarem mais competitivas”, avança o docente. Além disso, “há um cluster muito bem estruturado na região, de empresas que prestam serviços umas às outras”, pelo que não será pelo facto de se tornarem accionistas das empresas, que os investidores estrangeiros vão necessariamente modificar essa ligação com fornecedores e clientes, considera o professor.

As empresas familiares tradicionais da região, que fornecem estas grandes indústrias detidas por fundos, só sairão prejudicadas se, tendo mais capital e capacidade para fazer investimento, as grandes empresas passarem a internalizar todas as etapas da cadeia de valor, controlando todo o processo. Poderão nessa medida deixar de fazer parceria com estas unidades que habitualmente lhes prestavam serviços, salienta Márcio Lopes.

Também Aurora Teixeira, investigadora da Universidade de Economia da Universidade do Porto, sublinhou recentemente em entrevista ao JORNAL DE LEIRIA, que “o sector dos moldes tem sido dos mais resilientes e competitivos a nível internacional”. E isso, explicou a investigadora, “significa que as estruturas organizacionais que o caracterizam são muito assentes em empresas familiares, mas relativamente abertas a formas de cooperação com outras empresas, com os próprios clientes e outras organizações não empresariais”.

Ora, notou Aurora Teixeira, “o segredo dessa competitividade tem assentado precisamente nesta flexibilidade/ agilidade”. Tal “não significa que se o contexto assim o exigir, os empresários não possam decidir enveredar por formas mais formais de geração de escala”, ressalva a investigadora da Universidade do Porto. No entanto, isso “poderá custar a agilidade e flexibilidade que actualmente caracteriza e distingue competitivamente esta indústria”.

 

 

Nova parceria
Capital espanhol no Grupo MD

A MD Moldes, de Leiria, anunciou na semana passada que “acaba de reforçar o seu posicionamento no mercado e a sua estrutura com a entrada da espanhola Alantra Private Equity no capital da holding – através do fundo Alantra Private Equity Fund III”. É esta entidade, gestora líder de activos de capital privado na Península Ibérica e actualmente cotada na bolsa de Madrid, que “passa a ser o principal accionista do grupo, com 70% do capital, junto com Manuel Domingues, que manterá participação muito relevante”, explica a MD Moldes.

Manuel Domingues, administrador e accionista do grupo, justifica a mudança: “esta nova parceria é, antes de mais, uma prova da solidez das nossas empresas, MD Moldes, MD Fastooling, MD Fastooling II, MD Engineering e MD Plastics, que passam a ser detidas a 100% pela Holding MD GROUP, SA, e cujos accionistas são agora Alantra Private Equity, Manuel Domingues, e os principais quadros dirigentes do grupo, que também investiram neste projecto”.

Neste novo quadro, “a gestão do grupo manter-se-á inalterada, mas será cada vez mais profissionalizada, reforçando a imagem de solidez que tem junto de parceiros, clientes e fornecedores”, acrescenta ainda. “O objectivo da operação é, com esta estratégia, adquirir ainda mais capacidade e agilidade para apostar num maior fortalecimento e crescimento do grupo, agilizando a concretização de novos projectos e solidificando outros”, salienta o administrador, acrescentando que a aposta é “investir em tecnologia, investigação, conhecimento, desenvolvimento, produção e resultados”.

Note-se que a MD Moldes fornece soluções para todo o processo de produção de moldes – engenharia, fabrico, testes e injecção, exportou 90% da sua produção em 2016 e conta com mais de 330 colaboradores nas seis unidades de produção. Quanto a David Santos, sócio da financeira espanhola, destaca que a “MD Moldes enquadra-se perfeitamente nos principais critérios de investimento da Alantra PEF III, já que é um grupo líder no mercado, com uma equipa de gestão de grande qualidade, que foi capaz de internacionalizar-se num segmento industrial de grande valor, com excelentes dinâmicas de crescimento”.

Etiquetas: economiainvestidoresLeiria
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