A requalificação da avenida Papa João XXIII, um dos principais acessos a Fátima, vai custar cerca de cinco milhões de euros e incluirá a duplicação de vias, a criação de um arruamento paralelo para acesso aos parques de estacionamento do Santuário e de duas nova rotundas.
“É uma obra muito importante para Fátima, que vai alterar significativamente aquela entrada, dignificando o acesso à cidade”, afirmou o presidente da Câmara, Luís Albuquerque, durante a última sessão da Assembleia Municipal, onde foi aprovado um protocolo, a celebrar entre o município e a Infraestruturas de Portugal (IP), que permitirá a execução da obra.
O acordo prevê a passagem do troço da EN356 entre o nó de Fátima da A1 e a rotunda dos Pastorinhos – avenida Papa João XXIII – da tutela da IP para a rede viária municipal, com vista à sua requalificação. No documento, fica ainda definida a comparticipação da IP na obra, com um montante de 800 mil euros.
Na apresentação que fez à assembleia, Luís Albuquerque revelou que o projecto, cuja versão final aguarda aprovação da IP, contempla a duplicação de vias em toda a extensão da avenida, com um separador central arborizado. Será também construída uma rotunda na zona de curva acentuada – nas imediações da Casa Diocesana o Clero -, a partir da qual se prevê a abertura de uma nova via de ligação ao Moimento.
“Será o início da futura variante de Fátima. O actual acesso ao Moimento será cortado”, avançou o autarca, adiantando que, no futuro, o acesso aos parques de estacionamento do Santuário localizados naquela zonas será feito a partir da rotunda, através de uma rua paralela à avenida, a construir pela instituição religiosa.
Luís Albuquerque reconhece que se trata de um investimento “avultado”, mas defende que é “inteiramente justificável”, porque, além de melhorar a segurança rodoviária, acabando com as viragens ao eixo da via, “altera substancialmente esta entrada em Fátima, que ficará dignificada”.
Quanto a prazos, a expectativa do município é que o concurso da obra seja lançado ainda este ano, assim que a IP aprovar a última versão do projecto, que já sofreu “várias alterações”.