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Home Desporto

João Almeida, o rei de um pelotão com mais talento no distrito de Leiria

Redacção por Redacção
Outubro 30, 2020
em Desporto
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João Almeida, o rei de um pelotão com mais talento no distrito de Leiria
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Ponderado, humilde e trabalhador, o pantera rosa João Almeida, 22 anos, regressa a casa em A-dos-Francos com a melhor classificação de sempre de um português na Volta a Itália – em 103 edições do Giro – e o estatuto de figura maior do ciclismo luso que o coloca como ídolo de um imenso pelotão de praticantes que anseiam por um líder capaz de perseguir Joaquim Agostinho.
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Em Portugal e no distrito de Leiria, a que ele, mas também Rúben Guerreiro, rei na montanha, estão ligados.

Segundo dados oficiais, existem 594 atletas com residência no distrito de Leiria filiados na Federação Portuguesa de Ciclismo, número que inclui amadores e profissionais em todas as idades e disciplinas de estrada e todo o terreno. Correspondem a 3,6% dos 16.485 filiados em Portugal.

Para eles, o quarto lugar à geral de João Almeida no Giro (pela Deceuninck–Quick-Step) é um ponto de viragem, para melhor, num desporto popular, amado pelos portugueses sobretudo na subida à Torre, a viver órfão de mediatismo nos intervalos das proezas de José Azevedo (quinto no Giro em 2001), Sérgio Paulinho (medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2004) e, mais recentemente, Rui Costa (campeão do mundo de estrada em 2013, vencedor de etapas no Tour, terceiro no ranking UCI de 2014) e Nelson Oliveira (uma etapa na Vuelta em 2015).

Entre os novos valores com raízes no distrito de Leiria encontram-se, além de João Almeida, do concelho de Caldas da Rainha, os nomes de Guilherme Mota, da Caranguejeira, Leiria, que aos 20 anos corre pela equipa profissional Kelly Simoldes UD Oliveirense e que tem no currículo vários títulos nacionais, entre eles o de campeão português de sub-23 no contra-relógio em 2020, sucedendo, precisamente, a João Almeida; também André Domingues, 18 anos, da Gândara, Leiria, igualmente da Kelly Simoldes UD Oliveirense, actual campeão de rampa e primeiro na Volta a Portugal de juniores em 2019, ainda Pedro José Lopes, de Monte Redondo, Leiria, 21 anos, agora nas fileiras da Kelly Simoldes UD Oliveirense, primeiro na Taça de Portugal de juniores em 2017, ou o promissor António Morgado, de Caldas da Rainha, ciclista da Anipura GDM Escola Alexandre Ruas, já este ano campeão nacional de fundo e de contrarrelógio em cadetes.

Telefonemas para Alcobaça
O inesperado desfecho do Giro em 2020 abre “uma oportunidade de ouro”, afirma Joaquim Marques, presidente do Alcobaça Clube de Ciclismo (ACC), onde Rúben Guerreiro (natural do Montijo) finalizou o percurso de formação e se sagrou campeão nacional de estrada na prova de [LER_MAIS]fundo de juniores em 2012. Ele que vem de Itália como o primeiro português a ganhar a camisola de uma classificação principal numa das três maiores voltas internacionais (neste caso, a azul, da montanha, pela Education First).

Nos últimos dias, mais do que o normal, somam-se os contactos de pessoas a perguntar como se entra no ciclismo e Joaquim Marques já prevê um crescimento do número de atletas do Alcobaça Clube de Ciclismo – actualmente são 41, entre os 5 e os 18 anos de idade, entre eles, jovens de Castelo Branco, Belmonte e Curia, por exemplo, que vêm para o Oeste à procura de uma resposta que não encontram nas regiões de origem.

“Os jovens identificam-se com figuras mediáticas. É normal ter referências”, afirma Joaquim Marques. “Viram agora o João Almeida e o Rúben Guerreiro a atingir este ponto tão alto e ficam atraídos e entusiasmados”.

Portugal tem tido talentos, embora só raramente envie ciclistas para equipas internacionais na alta roda. Para aproveitar o momento desencadeado pela última Volta a Itália, é necessário “rever a modalidade” com o objectivo de alcançar “mais e melhores resultados”, considera Joaquim Marques, em especial, ao nível da “tipologia das provas e do trabalho que se faz para preparar os atletas”, com foco na transição entre escalões.

O dirigente acredita que fazem falta “mais equipas de juniores, sub-23 e profissionais”, a nível nacional e também nos distritos de Leiria e Santarém, onde, além do Alcobaça, os dedos de uma única mão chegam para contar as restantes no ciclismo de estrada.

Segundo a Federação, há 23 clubes com sede no distrito de Leiria, mas na lista estão incluídos os que se dedicam ao BTT e ao cicloturismo, além da estrada.

Tudo somado, “não é tarefa fácil” recrutar novos praticantes, por causa “da falta de notoriedade que o ciclismo tem vivido” e porque “não há clubes suficientes”, resume Joaquim Marques, que lembra a concentração da modalidade, sobretudo, a norte e no litoral centro.

Atrair as empresas

André Domingues, membro da selecção nacional de juniores no campeonato do mundo de 2019, vê João Almeida – que estava na mesma competição e no mesmo hotel, nos sub-23 – como um “lutador” e “um rapaz muito humilde”, protagonista de “uma coisa única”. E concorda que o brilharete em Itália “vai motivar alguns miúdos a quererem chegar onde ele chegou”.

O trepador da Kelly Simoldes UD Oliveirense, estudante do ensino superior, frisa que “as equipas portuguesas não têm as mesmas condições que as equipas lá fora, não têm os mesmos orçamentos”, logo, “a discrepância entre uma equipa profissional nacional e internacional é enorme”.

Um cenário que pode mudar, agora? “Esperemos que haja maior abertura de empresas devido a este feito”, responde o companheiro de equipa, Guilherme Mota, que prevê “maior adesão” ao ciclismo, nos próximos anos, em Caldas da Rainha e no distrito de Leiria.

“Claro que o vemos como um ídolo e acredito que muitas crianças possam ver o João Almeida como um ídolo”, explica ao JORNAL DE LEIRIA o estudante de Biomédica na Universidade do Minho, notando que “seria fantástico as empresas aderirem” depois dos desempenhos dos portugueses no Giro.

E em Leiria, existe espaço para um projecto profissional? “Temos muita indústria, temos empresas para isso”, argumenta Guilherme Mota, ao apontar o exemplo da Simoldes e a dimensão do sector dos moldes nos concelhos de Leiria e Marinha Grande. Certo é que os patrocinadores costumam ficar satisfeitos com o retorno “que a Volta a Portugal dá”.

E se João Almeida conseguiu vestir Portugal de rosa, não lhe falta capacidade para pôr a região a pedalar, com o suporte de outros valores que estão a emergir no distrito de Leiria.

Os recordes de João Almeida com Agostinho na mira
 
São vários os números que ajudam a descrever a dimensão do feito de João Almeida. Desde logo, é o melhor português de sempre no Giro, com o quarto lugar à geral, que supera o quinto de José Azevedo em 2001. Manteve-se 15 dias de rosa, o que bate a liderança de Joaquim Agostinho na Vuelta de 1976 e os seis dias de Acácio da Silva no Tour e no Giro, em 1989. Os 15 dias consecutivos na cabeça do Giro colocam João Almeida como o melhor sub-23 da história, antes até do mítico Eddy Merckx. Pela frente, o ciclista de Caldas da Rainha tem os registos de Joaquim Agostinho na Volta a Espanha (segundo lugar) e na Volta a França (duas vezes terceiro). João Almeida foi uma inclusão de última hora na equipa da Deceuninck-Quick Step (Bélgica) para o Giro, está no primeiro ano de profissional no WorldTour e estreou-se em grandes voltas. No percurso de formação vestiu, entre outras, as camisolas da Ecosprint (Caldas da Rainha) e do Bombarralense (Bombarral).
Etiquetas: ciclismoJoão Almeida
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