As preferências dos alunos que concorreram ao Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) na segunda fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público voltaram a evidenciar- se na licenciatura de Jogos Digitais e Multimédia.
Entre as engenharias destaca-se o curso de Mecânica, que preencheu a totalidade das vagas. “A Engenharia Mecânica é uma licenciatura de referência, não só pelo seu alinhamento com sectores altamente competitivos e tecnológicos da região, como sejam o sector dos moldes e a injecção de plástico, mas também pela elevada empregabilidade”, destaca Rui Pedrosa.
O presidente do IPLeiria acrescenta que se trata de um curso “onde a investigação desenvolvida é referência a nível nacional e internacional, nomeadamente pela existência do Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado de Produto (CDRsp), onde a antecipação tecnológica e os equipamentos avançados estão na crista do conhecimento”.
No caso da licenciatura em Jogos Digitais e Multimédia, Rui Pedrosa salienta que é “uma aposta recente que tem esgotado sistematicamente a vagas e a média de entrada é das mais altas do Politécnico de Leiria”.
“Os estudantes colocados são absolutamente apaixonados pelo desenvolvimento [LER_MAIS] de jogos digitais de entretenimento, mas também pedagógicos ou serious games. Neste curso temos laboratórios muito avançados e que são referência nacional.”
Pelo contrário, mantém-se uma procura mais baixa pelas engenharias Civil, Gestão Industrial, Electrotécnica e de Computadores, da Energia e do Ambiente ou Alimentar.
“É verdade que necessitamos de gerar mais interesse pelos estudantes, demonstrando as virtudes das licenciaturas supramencionadas, não só da qualidade de ensino e investigação, mas também da sua elevada empregabilidade. No entanto, não quero deixar de destacar que, além das colocações no concurso nacional de acesso, também temos entradas pelos concursos especiais e via estudantes internacionais”, informa o responsável.
Também a licenciatura em Educação Básica não preencheu nem metade das vagas. O presidente do IPLeiria considera que este é um “problema transversal a nível nacional e que decorreu directamente das provas específicas exigidas”.
No entanto, afirma que tem “vindo a recuperar o número de colocados”.